Uma casa que é a cara do Frederick e da Christabel. Foi na estrada do Piraí, na zona rural do bairro Vila Nova, em ville, no Nordeste catarinense, que a produtora executiva de “Christabel: Sol e Sonhos”, Mari Silveira, encontrou na propriedade da família Arndt a locação ideal para funcionar como a moradia dos protagonistas da minissérie, Frederick (Werner Schünemann) e a filha Christabel (Antônia Falcão, a Toto).
Experiente profissional que iniciou sua carreira com ninguém menos do que Cazuza, atuando como assistente de produção e fazendo uma ponta como “a empregada uniformizada” no último clipe do cantor, “Burguesia”, vencedor do 32º New York Festival na categoria videoclipe em janeiro de 1990, Mari Silveira revela que desde que recebeu o primeiro tratamento do roteiro de “Christabel”, ainda no ano ado, já anteviu que a região do Piraí seria a ideal.

E graças a esta visão, o público da região pode se identificar com os locais retratados nas cenas. O último episódio de “Christabel” vai ao ar neste sábado, às 13h25, na NDTV|Record TV, com episódio especial de 45 minutos. A primeira produção em teledramaturgia catarinense leva as s da vilense Ocotea Filmes e do Grupo ND.

“Assim que comecei a ler o roteiro, já imaginei que seria no Piraí. Uma região linda, onde tinha que ter a casa da protagonista, tinha que ter uma vizinha que pudesse espiar a casa da família – dona Tita, que faz as cucas que Chris vende -, e perto de um boteco “pé sujo”, onde Frederick ia contar as mágoas para o dono do bar”, relata ela.
Além da propriedade, o local não é distante da cidade, o que facilitou o deslocamento de atores e equipe de produção, e ainda tem riacho e as montanhas emolduradas pelo céu azul do cenário encantador daquela região.

Outra curiosidade citada por Mari foi o fato de que poucos objetos da casa de Christabel são cenográficos. Foram colocados somente aqueles necessários para dar a cara da personagem. Tudo é da família que lá mora. E, detalhe, até mesmo as refeições para a equipe foram oferecidas pela dona da propriedade.
“Chegávamos às 6h da manhã e ela nos esperava com pão quentinho, cucas e os produtos coloniais característicos daquela região”, conta. As refeições eram servidas na casa que na minissérie é de dona Tita.
Mari cita as boas parcerias de hotéis e restaurantes de ville prestigiando o cinema local. O palco do Teatro do CNEC é onde se am as cenas de dança da protagonista com seu par romântico, Erick, interpretado pelo ator Thomas Silvestre.
