Quem circulou pela avenida Gustavo Richard, no Centro de Florianópolis, entre segunda (25) e terça-feira (26) percebeu que um dos semáforos da via ficou apagado durante estes dois dias. A situação acabou complicando o trânsito no local, principalmente durante os horários de pico.
A sinaleira fica no cruzamento entre a avenida Gustavo Richard e a avenida Hercílio Luz.
De acordo com o diretor de Operações de Trânsito, Fabrício Justino, a PM (Polícia Militar) contatou o Diope (Operação do Sistema Viário de Florianópolis), às 5h de segunda-feira para avisar que a sinaleira estava apagada.
A partir do aviso, o diretor afirma que mandou uma equipe ao local para verificar o porquê do ocorrido. Chegando lá, por volta das 6h40, foi constatado que a sinaleira havia apagado devido a um roubo de cabos de alimentação de energia da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), que fornecem energia para o controlador do Diope.

Ainda segundo Justino, na segunda-feira o Diope entrou em contato com a Celesc para solicitar o conserto e a reposição dos cabos de energia do local. Porém, o grande problema teria sido a demora de um retorno da central de energia.
“amos segunda e terça-feira insistindo com a Celesc e só nesta quarta-feira (27) pela manhã foi realizado o conserto e colocados os novos cabos. A partir das 8h a sinaleira voltou a funcionar normalmente”, explica.

A reportagem do ND questionou o diretor sobre o que a Celesc teria alegado para a demora da recolocação dos cabos no local. Segundo ele, a companhia não deu uma justificativa do porquê da demora. “Não sei o que houve. Nós insistimos nas ligações, foram constantes, mas não tivemos sucesso”, reitera.
Queda de energia 2n5z37
Também na tarde desta terça-feira (26), Florianópolis teve 10 pontos com queda de energia na cidade, onde os cruzamentos com semáforos ficaram apagados por alguns minutos. Justino confirmou a informação, e afirmou que o Diope foi acionado para colocá-los em funcionamento novamente.
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A reportagem do ND entrou em contato com a Celesc para o esclaracimento da ocorrência. De acordo com a companhia de energia, o atendimento ao Diope é feito de forma diferenciada, mas, “sempre respeitando a prioridade em atendimento de risco a vida, por exemplo”.
Quando solicitado o atendimento a esta ocorrência, a distribuidora foi até o local e constatou o roubo dos cabos aéreos e subterrâneos, além dos equipamentos no interior do armário.
Ainda segundo a Celesc, a equipe necessária para o serviço subterrâneo estava em outro atendimento de urgência e por isso o serviço acabou “ficando para o dia seguinte”.