Laura Pigossi e Luisa Stefani relembram vaga ‘surpresa’ para os Jogos Olímpicos de Tóquio m2p1i

As medalhistas olímpicas nos jogos Olímpicos de Tóquio 2021, Luisa Stefani e Laura Pigossi, marcaram presença em um encontro de treinos da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), em Florianópolis, desde a última segunda-feira (6). Além disso, o evento serviu para uma troca de experiências e histórias entre a consagrada dupla e promessas da modalidade no Brasil.

A temporada de 2021 não parou apenas na conquista da medalha de bronze. Luisa Stefani participou ainda do torneio de duplas no US Open, mas precisou abandonar a semifinal por conta de uma lesão no ligamento do joelho direito.

Enquanto isso, a tenista de 24 anos recebeu a reportagem do ND+ na manhã desta sexta-feira (10) na sede da CBT, na Beira-Mar Norte, e contou sobre o período de preparação até os Jogos Olímpicos.

“Eu não iria jogar se fosse em 2020, mas a mudança de calendário me deu a chance de plantar a sementinha que eu poderia me qualificar e preparar o período de treino”, explica Luisa Stefani.

No entanto, o caminho até a notícia da classificação foi longo e a tenista precisou ar por uma cirurgia de apendicite, que resultou na desistência de Rolang Garros ainda em maio de 2021.

“Era a minha última chance de garantir vaga e fiquei muito abalada. Eu deixei o que iria acontecer nas mãos do universo e continuei a minha vida, mas sempre com a esperança de entrar na lista”, destaca.

Atualmente, Laura Pigossi também se recupera de uma lesão e ou pelo sentimento de esperança e surpresa com a conquista da vaga para os Jogos Olímpicos.

Quando a pandemia do coronavírus iniciou, ela estava em um campeonato na África do Sul e precisou decidir se voltava para sua casa, em Barcelona, ou para o Brasil.

“Naquele momento, a Espanha era o pior lugar do mundopor conta do pico da pandemia. Decidi voltar para o Brasil porque tinha uma casa com um jardim e uma vizinha com uma quadra de tênis. Porém, não tinha com quem treinar e ficava batendo bola no paredão, mas depois chegou um professor que poderia vir umas duas vezes por semana”, relembra Laura Pigossi.

Curto período de adaptação 5p2f4v

A história da dupla não começou em Tóquio, já que cultivam uma amizade de mais de 10 anos. Mesmo assim, jogaram juntas apenas duas vezes e precisaram se adaptar após a conquista da vaga para os Jogos Olímpicos.

“Foram apenas três dias de treino, mas foram ótimos e intensos. A química vem da amizade ao longo da data e foi encaixar o que cada uma tinha de melhor o seu papel dentro da quadra. Isso era muito claro e, mesmo com erros, sabíamos que seria melhor assim”, relembra Laura Pigossi.

Mesmo sendo a última dupla a entrar na disputa em Tóquio, mas brasileiras conseguiram superar as dificuldades e mostrar que o pouco tempo de treino já foi o suficiente para despachar Elina Vesnia e Veronika Kudermetova, ambas da Rússia, e garantir a medalha de bronze para o Brasil.

“Quando eu recebi a medalha foi um momento de gratidao, paz e felicidade pura. Assim como não querer estar em qualquer outro lugar do mundo porque é um momento muito emocionante”, relembra Luisa Stefan.

Pensando no futuro, Luisa Stefani destaca que a vaga para o Grand Slam é um dos seus principais objetivos. De acordo com a declaração de Laura Pigossi, o objetiuvo em comum das duas amigas é a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.

“A minha mensagem é para que acreditem nos seus sonhos porque você não sabe a oportunidade que vai encontrar na esquina. Porém, você precisa estar preparado para quando acontecer. O principal é sonhar grande e acreditar”, finaliza Laura Pigossi.

Semana do tênis em Florianópolis 4m5ca

O Encontro CBT de Treinamento conta com a presença de diversas atletas da categoria infantojuvenil do ranking nacional e que tiveram um período de imersão no esporte com a e, com a presença de alguns dos profissionais do circuito profissional.

Além da dupla medalhista, o evento contou com Carolina Meligeni, João Menezes e Marcelo Demoliner. Assim como  nomes da velha guarda, por exemplo, Patricia Medrado, prata nos Jogos Pan-Americanos de 1975, e Carlos Kirmayr, 6º do mundo em 1983. A Capital também faz parte do ATP Challenger 80 que é uma das grandes competições do cicrtuito internacional.