Fim do El Niño: Grande vilão das chuvas no RS sai de cena 6z3w6n

Segundo o MetSul, condições oceânicas atuais não são mais do El Niño; La Niña deverá se manifestar 3f3p4u

Maior vilão das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, o El Niño, chegou ao fim. Embora as mudanças na atmosfera ainda demorem um tempo, o MetSul Meteorologia afirma que as condições oceânicas atuais não são mais do fenômeno.

Montagem mostra enchentes no RS à esquerda e fenômeno El Niño à direitaFenômeno chega ao fim; ele foi o responsável pelas fortes chuvas no RS – Foto: Internet/Reprodução/ND

O fenômeno também resultou nas cheias que assolaram SC, em 2023. De acordo com a MetSul, a agência de tempo do governo dos Estados Unidos oficializará um boletim sobre o final do evento em breve.

O fenômeno que provocou enchentes históricas no Sul do Brasil deve ser substituído pela La Niña, que consiste no resfriamento das águas do pacífico e é responsável por fortes chuvas no Norte e Nordeste e secas no sul.

O El Niño começou em junho de 2023, o que iniciou o cenário de tempestades em diversas regiões do país. Só no Rio Grande do Sul, houveram enchentes em setembro, novembro e agora, em maio, trazendo grandes prejuízos a moradores nas regiões afetadas pelas chuvas.

El Niño e La NiñaEl Niño sai de cena e dá espaço para La Niña – Foto: AFP/Reprodução/ND

Substituição: Sai El Niño, entra La Niña 4wsv

Durante o inverno, a La Niña deverá se manifestar, causando estiagem ao Sul do Brasil no segundo semestre deste ano. Segundo o MetSul, o fenômeno é caracterizado por temperaturas mais baixas que o normal no Oceano Pacífico. Ela é o oposto do El Niño, que eleva o clima influenciando nos padrões climáticos no planeta.

O fenômeno deve gerar redução das chuvas no Sul do país. Já nas regiões Norte e Nordeste haverá aumento de chuvas. Segundo o MetSul, a La Niña é responsável pela redução da temperatura planetária, também chamado de “resfriamento da Terra”.

O MetSul afirma ainda que a tendência é que ainda neste mês de maio e no decorrer de junho, as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial se resfriem até chegar a um quadro de neutralidade, com curta duração na transição para um evento de La Niña.

Gráfico aponta que La Niña tomará conta do clima no segundo semestreLa Niña assume o controle do clima no segundo semestre – Foto: C/NOAA/Reprodução/ND

Durante o trimestre de inverno (junho a agosto), há uma probabilidade de 1% para o fenômeno El Niño, enquanto a maioria, 39%, indica condições neutras e uma previsão de 60% para La Niña.

No período de julho a setembro, a possibilidade de El Niño permanece em 1%, com uma redução para 30% de neutralidade e um aumento para 69% de La Niña.

Já no trimestre de agosto a outubro, a probabilidade de El Niño se mantém em 1%, com redução para 22% de neutralidade e um aumento significativo para 77% de La Niña.

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