O final de semana foi marcado por, mais uma vez, uma região do Brasil ser acometida por um tremor de terra. Foi neste sábado (9), no Acre, onde moradores relataram o fenômeno.

Conforme registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve uma profundidade de 13 km – que é considerada alta para um abalo sísmico – com epicentro em uma região de mata, Oeste do Peru, que faz fronteira com o Acre.
Moradores da capital, Rio Branco, também revelaram o tremor de terra e usaram perfis nas redes sociais para compartilhar o movimento.
“Eu acho que teve um terremoto… Alguém aí percebeu também?”, publicou no Twitter uma internauta. “Eu senti minha cama balançar agorinha, achei que estava tonta”, respondeu uma outra acreana.
Como o abalo teve seu epicentro em uma região de floresta e a cidade mais próxima fica a 136 km do local, não há informações sobre danos materiais ocasionados.
O governo do Peru também não confirmou se houve registros de mortos ou feridos em consequência do fenômeno.
Tremores antes e depois 5q1l3t
De acordo com informações do periódico Diario Correo, ao menos outros dois tremores de terra foram registrados no País: um antes e outro depois desse abalo que teve consequência no Brasil.
O primeiros deles aconteceu ainda no sábado, mais ao Norte do País, onde seu epicentro registrou uma profundidade de quase 140 km. De acordo com o que foi reado pela imprensa peruana o abalo sísmico registrou 4,6 de magnitude.

Outro registro foi feito, já na madrugada deste domingo (10), dessa vez em Arequipa, localizada ao Sul do Peru.
Para o chefe do Instituto Geofísico do Peru, Hernán Talavera, trata-se de uma região dinamicamente ativa, por muitas falhas geológicas e os abalos sísmicos, dessa forma, estão associados a estas falhas geológicas.
Ainda de acordo com o chefe do IGP, o abalo foi estimado em 5,7 graus de magnitude, a princípio, sem danos, vítimas ou mortes. Ele lembra, no entanto, que os abalos são “cíclicos” e que a população peruana tem que estar “siempre preparados”.