Consumo de água do ChatGPT é suficiente para abastecer cidade com um milhão de habitantes – Foto: Reprodução/Record News/NDGratuito para usuários, o ChatGPT não deixa de ter custos — principalmente ambientais — para funcionar na internet. A plataforma possui Data Centers, infraestruturas físicas dedicadas ao armazenamento, processamento e gerenciamento de grandes volumes de dados e aplicações digitais.
Essas estruturas demandam climatização, segurança física e lógica, redundância de energia e conectividade para conseguirem operar de forma contínua. Para evitar o superaquecimento, é utilizada água no resfriamento das máquinas.
Com 400 milhões de usuários semanais, o consumo de água do ChatGPT para resfriar os servidores chega a 200 milhões de litros por semana: o suficiente para abastecer grandes cidades brasileiras como Sorocaba e Guarulhos, com populações de 723 mil e 1,29 milhão, respectivamente.
Especialista em sustentabilidade alerta sobre impacto da IA generativa no consumo de água – Foto: Pixabay/ReproduçãoSegundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, uma resposta com cerca de 100 palavras gerada por um modelo avançado de IA consome em torno de 140 Wh, o mesmo que manter 15 lâmpadas LED acesas por uma hora.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou na rede social X (antigo Twitter), que os agradecimentos feitos ao ChatGPT custam dezenas de milhões de dólares em eletricidade.
Vinte perguntas ao ChatGPT podem consumir meio litro de água 38572t
Segundo o doutor em direito pela USP e especialista em sustentabilidade, Eduardo Felipe Matias, os servidores do ChatGPT consomem meio litro de água a cada grupo de 20 a 50 perguntas.
“A gente continua utilizando sem a consciência de como isso pode gerar esse impacto”, diz Eduardo.
Vinte perguntas ao ChatGPT podem consumir meio litro de água – Foto: Freepik/NDÁgua é usada para resfriar Data Centers 2e1pi
Os Data Centers do ChatGPT abrigam um conjunto de servidores, sistemas de armazenamento, equipamentos de rede e outros componentes essenciais para garantir a operação contínua e segura de sistemas de informação.
“O resfriamento é feito principalmente com água, a água a por esses Dara Centers para eles não super aquecerem”, pontua Eduardo.
Boom dos Data Centers 1o153e
Essas estruturas existem desde a década de 40. As redes sociais assim como outras plataformas digitais possuem Data Centers para operarem.
Mas segundo Eduardo, houve um ‘boom’ desses sistemas com a popularização da IA generativa. “Nos Estados Unidos, entre 2022 e 2022 o consumo de energia quase que dobrou”.
*Com informações de Conexão Record News
