A pandemia de Covid-19 e a sensação de solidão misturada à ausência de eventos sociais fez com que muitas pessoas intensificassem o uso de apps de namoro para buscar parceiros. Uma das características mais procuradas é a de estar vacinado.
Uma pesquisa feita pelo aplicativo de relacionamento global Inner Circle com mais de 3.600 usuários indica que 86,5% assumiram ter beijado alguém após o começo da pandemia. Mais de 69,6% adicionaram a informação de que já foram imunizados ao perfil dos aplicativos.

No entanto, 73,7% dos participantes afirmam ter algum tipo de receio de contágio no momento da abordagem e 35,8% reconheceram que estão mais cautelosos quando se trata de beijar, até mesmo esperando mais antes de marcar o fatídico encontro.
Como nos filmes antigos, até mesmo andar de mãos dadas ganhou um contorno especial por exigir mais confiança (e segurança): 40,2% afirmam que se sentiriam desconfortáveis em estar de mãos dadas com o parceiro.
“Em nossa pesquisa, 38% dos entrevistados disseram que um beijo significa muito mais do que antes da pandemia e 56% disseram que um abraço significa muito mais do que antes da pandemia. Isso mostra que os brasileiros estão valorizando os encontros presenciais e a intimidade nos relacionamentos”, afirma David Vermeulen, fundador e CEO do Inner Circle.
Em busca do match vacinado 253v6h
Com o início da vacinação no Brasil, os solteiros começaram a se alvoroçar, finalmente podendo pensar em uma realidade próxima onde o virtual voltará a ceder espaço para o real, com contato físico liberado e sem distanciamento. Por isso, 90,9% dos participantes esperam ansiosamente pela vacinação e 69,2% também gostariam que os demais usuários fizessem o mesmo.
Uma pesquisa feita por outro aplicativo do setor, o Happn, revelou que, no Brasil, 60% da população está conectada a algum tipo de aplicativo de relacionamento.
Caso você faça parte dessa galera, vale ressaltar uma última porcentagem (e talvez a mais importante de todas para quem não vê a hora de encontrar o par perfeito): quase metade dos participantes da pesquisa feita pela Inner Circle (45,3%) não teriam encontros com alguém que é antivacina, ou seja, com aqueles que optaram por não tomar a vacina mesmo quando ela estiver disponível.