
A ficção científica é, sem dúvidas, uma verdadeira referência quando se pensa no futuro (inclusive, distópico). Isso se dá principalmente por livros, filmes e séries que previram tecnologias, até então, inimagináveis, como carros autônomos e viagens interestelares.
Ocorre que, aos poucos, muitas delas acabaram se tornando realidade com o avanço da IA. Prova disso são estes 10 exemplos de como a ficção científica pode se tornar realidade.
O fato é que, nos últimos anos, a relação entre tecnologia e ficção é cada vez mais estreita, afinal, a influência mútua entre ambas é bem evidente.
Só para ilustrar, como mostra um levantamento da ExpressVPN, filmes como Metrópolis trouxeram, ainda na década de 20, máquinas substituindo humanos em ambientes fabris. Um conceito otimizado mais tarde em produções como Ex-Machina. Ou seja, em suas histórias visionárias, muitas vezes a ficção antecipou avanços tecnológicos futuros.
10 momentos na história que a ficção se tornou real 6n5o4g
Alguns filmes, entre clássicos e sucessos da cultura pop, demonstram como a ficção científica não apenas “prevê” o futuro, mas também molda a forma como encaramos a tecnologia e seus impactos na sociedade, conforme levantamento da ExpressVPN.
O surgimento do celular 4v4a19
O primeiro celular surgiu em 1973 com o Motorola DynaTAC, cujo peso chegava a 1kg. Certo? Errado! Quem “estreou” a tecnologia foi mesmo o Capitão Kirk de Star Trek! Justiça seja feita, a inspiração do criador da série, Martin Cooper, está em uma revista de Dicky Tracy. Nela, o personagem trazia um rádio de pulso ou, em outras palavras, um comunicador.
Entretanto, como mostra o infográfico elaborado pela ExpressVPN, um protótipo dos celulares flip eram usados pelos personagens. Ou seja, não dá para ignorar que uma das sagas espaciais mais famosas do mundo pareceu adivinhar a existência dos dispositivos sem os quais não vivemos.
Avatares (não os azuis – ainda) 2v151d
O romance “Snow Crash”, de Neal Stephenson, retratou uma comunidade virtual onde as pessoas interagiam por meio de avatares. Sim, bem parecidos com aqueles que você usa nos jogos e redes sociais.
Uso de antidepressivos 6a1hv
O romance “irável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, apresentou a droga soma, que mantinha os personagens livres da tristeza. Duas décadas antes da disponibilidade dos primeiros antidepressivos nas farmácias, essa visão distópica da supressão emocional por meio de medicamentos trouxe reflexões sobre o controle da felicidade na sociedade.
Também tem a impressora 3D 6q5g1i
Antes mesmo de Howard Wolowitz criar seus bonequinhos personalizados em The Big Bang Theory com uma impressora 3D, o cinema abordou o tema em Star Trek (de novo!). Na série, os Replicadores materializaram alimentos e objetos desejados, como mostra o artigo da ExpressVPN. Ainda que os equipamentos não sejam tão avançados, a sementinha está germinando.
Aquele do desfibrilador 5yy31
O romance “Frankenstein”, de Mary Shelley, “inspirou” a criação do desfibrilador décadas depois. A cena em que o doutor utiliza a energia dos raios para dar vida à sua criatura é bem parecida com o método do médico Claude Beck, em 1947, para ressuscitar um adolescente. O evento marcou o início do desenvolvimento dos desfibriladores, indispensáveis em hospitais nas décadas seguintes.
A odisseia dos veículos autônomos 5k3g25

A Tesla ganhou notoriedade com seus carros autônomos, graças a funcionalidades como o Autopilot. Mas, os veículos autônomos são mesmo mais um exemplo de como a ficção científica pode se tornar realidade:
- Cérebros-robôs comandavam os carros pelas ruas em O Conflito Evitável, de Isaac Asimov.
- Um boneco-robô, algo como um computador de bordo, dirigia o táxi em que o personagem de Arnold Schwarzenegger entrou no filme O Vingador do Futuro.
As pesquisas atuais avançaram bastante no conceito, mas as propostas reais e do cinema são parecidas.
Uma história das projeções tridimensionais 413y4
Atualmente, as aplicações da holografia invadiram a arte, indústria eletrônica e até a medicina. Entretanto, foi mais uma saga espacial da ficção científica que abordou o tema primeiro. Em Star Wars: Uma Nova Esperança, a princesa Leia mandou um recado a Obi-Wab Kenobi por meio de um holograma 3D. Hoje, a mesma proposta vem sendo replicada com uso de lasers.
A criação dos outdoors digitais 6p6r6p
Em Blade Runner: O Caçador de Andróides, as propagandas apareciam em painéis digitais de uma Los Angeles futurista. Hoje, a publicidade usa desse artifício, criando campanhas cada vez mais interativas. Ah, e falando nisso, como também menciona o levantamento da Express VPN, a ideia da publicidade direcionada é um dos exemplos da ficção científica se tornando realidade.
No filme Minority Report, as propagandas atendiam aos interesses e desejos individuais. É, ou não, muito parecido com a proposta dos algoritmos para os anúncios das redes sociais?
E a inteligência artificial? 4r4p11
O filme Metrópolis, de Fritz Lang, trouxe um robô que substitui os trabalhadores humanos nas fábricas. Hoje, temos robôs na indústria (novamente, na Tesla, eles são amplamente utilizados na montagem dos carros) e medicina. Neste caso, podem conduzir procedimentos minimamente invasivos ou auxiliar pessoas cirurgiãs em intervenções mais complexas, tudo com o auxílio da inteligência artificial.
Realidade virtual n3640
Em 2001: Uma Odisseia no Espaço, um personagem usava a tecnologia de realidade virtual para mergulhar em sua jornada no tempo e espaço. Da mesma forma, isso apareceu em Matrix e Tron. Hoje, usa-se projetos similares, principalmente no conceito de metaverso.
Fone de ouvido (e rádios) sem fio 56314
Sair sem os fones de ouvido é quase como ir para a rua sem guarda-chuva em um dia nublado. Pois, os earphones são mais uma criação que saiu da ficção científica direto para a realidade. Em Fahrenheit 451, as pessoas ouviam informações e entretenimento por meio de conchinhas. Um conceito similar também à tecnologia atual dos rádios portáteis (sem fio).
Devemos nos preocupar? 1m4h5n
Ainda que os exemplos de ficção científica tragam tecnologias bem importantes na sociedade atual, não dá para negar os momentos em que ela levantou questionamentos éticos. Mais ainda, alguns bem preocupantes. Como menciona o artigo da Express VPN, obras como 1984 e Eu, Robô mostram como o uso excessivo de máquinas e sistemas de vigilância podem ameaçar a liberdade, privacidade e mesmo a existência humana.
Neste cenário, você pode usar ferramentas de proteção da privacidade para garantir a segurança dos dados pessoais.
A capacidade de criptografar a conexão à internet e de mascarar o endereço IP, por exemplo, são funcionalidades essenciais para proteger a privacidade online em um mundo onde a vigilância e o monitoramento estão cada vez mais presentes e você pode conseguir através de uma rede privada virtual, junto com outras medidas de cibersegurança.
Sendo assim, não há com o que se preocupar, apenas se proteger e manter sua privacidade em um mundo onde a ficção pode se tornar realidade.
CONTEÚDO ESPECIAL, VEJAPIXEL E EXPRESSVPN.