Sete pessoas acusadas de estarem envolvidas com o tráfico de drogas foram presas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (16), durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil de São João Batista. A Operação Carpule visava o cumprimento de oito mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão em Biguaçu, Florianópolis, São João Batista e no município gaúcho de Cachoeirinha. Segundo a polícia, a investigação continua e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.

O inquérito policial foi instaurado inicialmente para apurar um roubo praticado em janeiro, em uma clínica odontológica de São João Batista. Após quatro meses de monitoramento dos criminosos, os investigadores descobriram que o responsável pelo ato, Fabiano da Silva, pertencia a um grupo criminoso que vendia drogas e praticava roubos para financiar o tráfico.
A polícia apurou que Fabiano e sua mulher, Ariane Vogel Martins, além de Carlos Alberto Justin do Santos Junior, deslocavam-se mensalmente até Cachoeirinha para buscar os entorpecentes, para então comercializá-los em Santa Catarina. Enquanto o trio viajava para o Rio Grande do Sul, Gabriela Zuboski Decker ficava responsável pela venda das drogas. A organização criminosa atuavam na região do bairro Ingleses do Rio Vermelho e operava como um “disk drogas”.
No município gaúcho, o responsável por intermediar o fornecimento da substância era Jair da Costa Cunha, também preso.
Com o ar do tempo, o grupo criminoso ou a abastecer outros traficantes. Dois deles, Fabio Alves de Paula e Rodrigo Pereira, atuavam em São João Batista e tiveram suas prisões realizadas.
Prisões deflagradas 63o5
Fabiano e Ariane foram presos em Biguaçu. O traficante, apelidado de Pomada, já foi condenado por roubo e tráfico de drogas quando residia no Rio Grande do Sul, de onde fugiu após desentendimentos com facções rivais. Carlos, que possui condenações pelo crime de roubo, e Gabriela foram presos na Capital, em uma casa onde foram apreendidos drogas e celulares.
A operação, da qual participaram 29 policiais, contou com o apoio da DIC (Divisão de Investigações Criminais), IC (Instituto de Criminalística) e SIC (Setor de Investigação e Capturas) de Brusque, CINI (Central de Investigação do Norte da Ilha) de Florianópolis e das Delegacias de Polícia de Governador Celso Ramos, Nova Trento, Major Gercino e Cachoeirinha.