Por que suspeito de crime em Florianópolis estava solto e foi morto pela PM; entenda o caso 454u2b

Suspeito de crime que envolveu sequestro, extorsão e estupro de mulher em Jurerê foi morto em confronto com PM na noite de quinta-feira (23); ele foi solto logo após a prisão

  1. Kayck Victor Rocha, de 18 anos, foi morto em confronto com a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) na noite de quinta-feira (23), quatro dias após ser liberado em audiência de custódia. Ele era suspeito de crime em Florianópolis ocorrido no último dia 17 de janeiro, quando uma mulher de 46 anos foi sequestrada e extorquida por dois homens em Jurerê ao sair do trabalho. Ela também foi estuprada. Kayck Victor e um adolescente de 17 anos foram presos após o crime, mas ele foi solto logo após a prisão.
Kayck Victor era suspeito de crime e foi morto em confronto pela PMSCKayck Victor foi morto em confronto com a PMSC na noite de quinta-feira (23) – Foto: Reprodução/Cidade Alerta SC/ND

Por que a prisão preventiva de suspeito de crime não foi decretada? 5za61

Segundo o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), representado pelo promotor Gustavo Wiggers, a vítima não reconheceu Kayck Victor no momento da lavratura do flagrante. Desta forma, na audiência de custódia ele foi colocado em liberdade.

Conforme consta em termo de audiência do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), o flagrante foi relaxado e a juíza do processo, Paula Botke e Silva, não decretou a prisão preventiva do suspeito“diante das alegações de má conduta quando da realização da prisão”.

Natural de Minas Gerais, Kayck Victor já tinha agens por extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa, resistência, desobediência e disparo de arma de fogo. Ele já havia sido detido no ado, mas também foi colocado em liberdade.

Suspeito morto em confronto pela PMSC tinha outras agens policiais – Foto: Reprodução/Cidade Alerta SC/NDSuspeito morto em confronto pela PMSC tinha outras agens policiais – Foto: Reprodução/Cidade Alerta SC/ND

O que se sabe sobre o caso da mulher sequestrada e estuprada? 4d61g

Segundo o delegado Paulo Hakim, dois suspeitos, entre eles um adolescente de 17 anos, teriam sequestrado uma mulher que estava saindo do trabalho na noite de sexta-feira (17), em Jurerê, Florianópolis. Eles teriam levado a vítima para um cativeiro e a obrigaram a ar informações de suas contas bancárias e senhas.

Após o roubo, o adolescente ficou sozinho com a vítima no carro para deixá-la em algum lugar e teria cometido o estupro. Ela foi abandonada próxima à Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal, na Vargem Pequena.

A investigação aponta o possível envolvimento de uma terceira pessoa, que comandava tudo por telefone. O jovem menor de idade foi apreendido e Kayck foi preso, mas solto em seguida, já que a vítima não o reconheceu com absoluta certeza.

Posteriormente, novas imagens descartaram Kayck como sendo um dos indivíduos que abordaram a vítima, mas ele continuou sendo investigado como sendo o terceiro suspeito, que não teve contato com a vítima. As investigações vão continuar e podem comprovar o envolvimento de Kayck Victor no crime.

Suspeito morto teria confrontado policiais com arma 5x1u4q

Após o caso, os policiais teriam intensificado as rondas na região da Vargem do Bom Jesus. Por volta das 22h, na Estrada Anarolina Silveira Santos, a PM abordou uma motocicleta. Kayck Victor, que era ageiro da moto, teria confrontado os policiais com uma arma. Os agentes revidaram, atiraram e ele morreu no local.

Segundo a PMSC, no confronto que resultou na morte de Kayck Victor foi encontrada uma algema da polícia civil, o que pode reforçar a ligação com crimes anteriores.

PMSC entrou em confronto com o suspeito – Foto: Divulgação/Polícia Militar/NDPMSC entrou em confronto com o suspeito – Foto: Divulgação/Polícia Militar/ND

Denuncie a violência contra a mulher 1350q

Toda violência doméstica deve ser denunciada sob a Lei Maria da Penha. Se presenciou ou foi vítima, informe as autoridades. Em Santa Catarina, a denúncia pode ser feita de maneira online na Delegacia de Polícia Virtual da Mulher por este link ou pelo WhatsApp (48)98844-0011.

Na Polícia Militar, usa-se o aplicativo PMSC Cidadão . Já por telefone, a denúncia pode ser anônima pelos telefones 181 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 180 (Disque Denúncia).

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