O fim de semana do feriado foi violento em Palhoça, na Grande Florianópolis, onde três homens foram mortos em diferentes circunstâncias.

O último homicídio foi registrado na madrugada desta segunda-feira (15). O agente penal temporário Sérgio Murilo dos Santos, 35 anos, foi morto a tiros após um desentendimento em uma casa noturna, na avenida São Lucas, no bairro Bela Vista, por volta das 4h da madrugada.
Em nota, o DPP (O Departamento de Polícia Penal) confirmou a morte de Sergio Murilo dos Santos. Ele trabalhava no COPE (Complexo Penitenciário do Estado), localizado em São Pedro de Alcântara.
O autor do crime, Elielson Rodrigues Felisberto, de 28 anos, tem agens policiais por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, ameaça, furto e receptação. Na ação o suspeito também foi alvejado com um disparo na coxa. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital em estado estável.
Segundo relato de testemunhas, a motivação do crime seria uma desavença quando Elielson estava preso e Sérgio trabalhava no sistema penal.
Fortes sinais de violência
Dois homens foram encontrados mortos com fortes sinais de violência em Palhoça, na Grande Florianópolis, durante o fim de semana de feriadão.
No sábado (13), por volta das 10h50, na Estrada Geral Morro do Gato, no bairro São Sebastião, um homem de 55 anos foi encontrado caído na rua, com diversas marcas de violência pelo corpo. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital em estado gravíssimo, mas não resistiu aos ferimentos.
Ele tinha agens policiais por difamação e ameaça. Segundo a Polícia Militar, o autor e o motivo do assassinato são desconhecidos.
Um homem de 59 anos foi encontrado morto dentro de casa, com um grande sangramento na cabeça, neste domingo (14). Por volta de meio-dia, a vítima foi localizada no chão da cozinha do imóvel, na rua Aderbal Ramos da Silva, bairro Morretes.
A vítima dividia o imóvel com outro homem, de 43 anos, com agens policiais por lesão corporal, ameaça, desobediência, desacato, resistência, fuga de pessoa presa, furto e tráfico de drogas.
O suspeito foi localizado a cerca de 1 km do local. A guarnição policial verificou que sua calça e tênis apresentavam vestígios de sangue. Durante a revista, foi localizado um molho de chaves que era da vítima.
Ao ser questionado sobre o crime, o homem apresentou várias versões, mas o relato não foi claro. Assim, ele foi conduzido à delegacia de Polícia Civil. No local foram acionados a Polícia Civil e o IGP (Insituto Geral de Perícia).