O Instituto Geral de Perícia (IGP) de Balneário Camboriú confirmou, que o corpo encontrado no rio Itajaí-Açu no domingo (23) à tarde, é do motorista de aplicativo, Amailton José dos Santos, de 44 anos. Ele desapareceu na quinta-feira (13), quando saiu para trabalhar, em Blumenau. A checagem de digitais foi divulgada na quarta-feira (26).

Amailton foi velado e sepultado no cemitério Parque da Saudade, em Brusque, na quinta-feira (27). O corpo da vítima foi encontrado boiando no rio, no bairro Espinheiros em Itajaí.
O delegado Rafael Lorencetti , da DIC (Divisão de Investigação Criminal de Itajaí), acredita que a correnteza tenha levado o corpo, de Blumenau até Itajaí. A investigações seguem em busca do autor do crime. Ainda não há suspeitas.
Relembre o caso
O motorista de aplicativo de 44 anos saiu de Brusque, no Vale do Itajaí, na quinta-feira (13), para ir até Blumenau fazer um trabalho. De lá, iria até Florianópolis e voltaria para casa na sexta-feira (14). Porém, desapareceu.
A família não tem nenhuma notícia de Amailton desde a tarde de quinta-feira, quando o irmão, Marcelo dos Santos, recebeu uma mensagem do motorista, que avisava do “itinerário” de trabalho. Amailton estava morando na casa de Marcelo há cerca de duas semanas, depois de se separar da companheira. O irmão conta que o motorista estava trabalhando e guardando dinheiro para voltar para a terra natal, a Bahia.
“A última vez que ele viu uma mensagem no celular foi às 16h25, depois, não viu mais nada. Ele me mandou uma mensagem era umas 14h contanto que iria pra Blumenau, dormiria lá e na sexta-feira faria uma entrega em Florianópolis e voltaria para casa, mas não voltou”, fala.
O carro de Amailton foi encontrado abandonado na frente de um supermercado em Brusque, na tarde de sábado (15). Todos os pertences do motorista foram levados. Depois de encontrar o carro, o irmão registrou o boletim de ocorrência do desaparecimento. “Meu maior medo é encontrar ele morto. Todo esse tempo sem notícia, sem informação, sem nada, é angustiante”, lamenta.
O irmão conta que Amailton estava morando na cidade há quase um ano e que retornaria para a Bahia, onde tem uma filha de 19 anos.