Uma intervenção artística em uma escola municipal de Rio Negrinho, no Norte de Santa Catarina, virou caso de polícia. Depois de sofrer retaliação e decidir sair da cidade temporariamente, um professor contratado temporariamente tem sido alvo de ataques. A polícia assumiu o caso e abriu um inquérito na segunda-feira (26) para apurar possível crime de homofobia após determinação do Ministério Público, que recebeu denúncias.

e atua há cerca de quatro meses na Escola Municipal de Educação Básica Professor Henrique Liebl, desenvolveu uma atividade pedagógica na escola que tinha como objetivo promover as expressões artísticas.
Os alunos escolhiam o tema e uma das turmas coloriu a escada da escola com as palavras da sigla LGBTQIA+ e as cores do arco-íris, usadas para promover a diversidade. A intervenção gerou polêmica na cidade e a escola e o professor foram alvos de ofensas.
Um pastor da cidade publicou um vídeo nas redes sociais instigando os pais a questionarem a atividade desenvolvida pelo professor e pela escola, afirmando que se tratava de “uma campanha de incentivo ao movimento LGBT”.
A polícia deve analisar as publicações e mídias das redes sociais, além de ouvir o depoimento dos envolvidos.