Polícia Federal aponta conduta criminosa em novo relatório da Operação Alcatraz 1p4z2v

Em mais um relatório apresentado pela PF são nove pessoas que tiveram detalhadas evidências de conluio criminoso entre empresários e agentes públicos, mais uma vez

A Polícia Federal encaminhou, nesta segunda-feira (25), mais um relatório referente ao inquérito policial desencadeado com a Operação Alcatraz. Nesse novo documento os agentes apontam mais indícios encontrados de conduta criminosa em relação a nove pessoas, todas já investigadas na operação.

Operação Alcatraz, desencadeada há cerca de um ano – Foto: Divulgação/Paulo Alceu/NDOperação Alcatraz, desencadeada há cerca de um ano – Foto: Divulgação/Paulo Alceu/ND

Nesse relatório apresentado pela Polícia Federal, segundo revelado em nota, são nove pessoas que tiveram detalhadas evidências de conluio criminoso entre empresários e agentes públicos, que teriam atuado para fraudar um processo licitatório.

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Na ocasião, ocorrida entre os anos de 2011 e 2013, empresários e agentes públicos teriam fraudado o processo para a contratação de empresa visando o fornecimento e instalação de equipamentos de informática para suprir necessidades da Secretaria de Estado de istração.

Essa fraude possibilitou a contratação superfaturada que propiciou o pagamento de vantagem indevida a agentes públicos, em, pelo menos, R$250 mil, acarretando em um prejuízo ao erário estimado em, aproximadamente, R$ 600 mil.

O relatório, que foi entregue à Justiça, está à disposição do MPF (Ministério Público Federal) que poderá oferece denúncia, requerer diligências complementares ou, até mesmo, pedir o arquivamento do inquérito. A Polícia Federal informa que “segue nas investigações” a respeito do caso.

Operação desencadeada há cerca de um ano 3uhy

A operação foi deflagrada em 30 de maio de 2019 com o objetivo de combater fraudes a licitações e desvios de recursos públicos. Essas negociatas ligavam a contratos de prestação de serviços de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia firmados com órgãos do poder executivo estadual, em Santa Catarina.

Naquela data foram cumpridos 11 mandados de prisão (sendo sete preventivos e quatro temporários) e 41 mandados de busca e apreensão, em órgãos públicos, empresas e residências localizados nos municípios de Florianópolis, São José, Antônio Carlos e Ituporanga, bem como na cidade paulista de Vinhedo.

Inicialmente, no mês de junho de 2019, a PF encaminhou à Justiça Federal três relatórios policiais ligados ao caso; no mês de agosto mais outro; no mês de outubro outros dois; e, ainda, no mês de novembro mais cinco. Em 2020 foram encaminhados outros três relatórios policiais: um no mês de janeiro e outros dois no mês de março, totalizando quinze relatórios policiais que detalham situações criminosas distintas ligadas a condutas investigadas na Operação Alcatraz.

Os indiciamentos foram realizados de acordo com as condutas praticadas por cada um dos investigados e indicam crimes de fraude à licitação e corrupção (ativa e iva).

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