Apenas nove dias após o assassinato do vendedor de frutas Sidnei Luan de Moura, de 30 anos, a PC (Polícia Civil) efetuou, na quinta-feira (21), a prisão preventiva do quarto suspeito.

O crime ocorreu no dia 12 de janeiro, em uma casa no bairro da Gruta, em Caibi, no Oeste de Santa Catarina. A vítima foi morta por pelo menos quatro tiros e possuía sinais de agressão, além de início de amputação de um dos dedos.
Segundo o agente da Polícia Civil, Everson Bavaresco, que coordena as investigações, o quarto suspeito, um jovem de 18 anos, foi localizado no município de Pinheirinho do Vale, no Rio Grande do Sul, pela Brigada da Polícia Militar daquele estado.
“Ele foi abordado, conduzido e entregue à PC de Santa Catarina. Após ser interrogado, foi encaminhado ao Presídio de Chapecó”, informou.
Relembre o caso 5kmc
O corpo do vendedor de frutas foi encontrado na terça-feira (12 de janeiro), após um homem de 26 anos, chegar com um tiro no abdômen à unidade básica de saúde de Caibi.
Por se tratar de um ferimento por arma de fogo a PM (Polícia Militar) foi acionada. O homem teria informado aos policiais que na casa em que ele estava havia uma pessoa morta.
No local, a PM encontrou a vítima e uma faca próximo ao seu corpo. O homem ferido no abdômen foi socorrido e levado pelo helicóptero do SAER/SARA ao HRO (Hospital Regional do Oeste) para atendimento médico.
Acerto de contas 6h4z6g
Suspeitos foram interrogados pelo delegado Thiago de Oliveira e alegaram que duas pessoas teriam chegado à residência em uma motocicleta e executado Sidinei. As investigações confirmaram que as informações eram falsas.
Conforme a Polícia Civil, o vendedor de frutas foi atraído para a casa para um “acerto de contas”. Ao chegar no local foi rendido e ou cerca de 1h sendo agredido. Por fim, foi executado com pelo menos quatro tiros.
De acordo com a Polícia Civil, na casa estavam quatro pessoas ligadas à uma facção criminosa que recebiam ordens por telefone. O homem de 26 anos que foi baleado no abdômen é um dos suspeitos e, após receber alta hospitalar, foi preso preventivamente.
O delegado Thiago de Oliveira deverá indiciar os suspeitos envolvidos por homicídio qualificado. As investigações da Polícia Civil prosseguem e contam com o apoio da Polícia Militar e da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.