Uma organização criminosa que praticava ilegalmente a importação, o transporte, o armazenamento e o comércio clandestino de agrotóxicos argentinos foi desarticulada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (29).

O grupo, sediado no Extremo-Oeste de Santa Catarina, é responsável por internalizar agrotóxicos no Brasil, por meio da fronteira seca entre as cidades de Dionísio Cerqueira, Barracão, no Paraná, e Bernardo de Irigoyen, na Argentina.
A ação da Polícia Federal foi realizada por meio da Operação Zahir. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal nas cidades de Saltinho e Campo Erê, em Santa Catarina, e em Barracão, no Paraná.
O delegado da Polícia Federal responsável pelas investigações, Thiago Nazario dos Santos, informou que foram cumpridos em casas na zona rural e urbana, estabelecimento comerciais e em uma casa legislativa. “O objetivo é obter matéria probatório e apreender os materiais e instrumentos usados no crime de organiazação criminosa”.
Operação Zahir foi deflagrada nesta terça-feira (29) para desarticular organização criminosa. – Vídeo: Polícia Federal/Divulgação/ND
Segundo o delegado, foram aprendidos agrotóxicos de origem estrangeira clandestinamente importados, veículos utilizados nos crimes que estão sendo investigados, R$ 8 mil em espécie e outros ativos financeiros oriundos das práticas ilícitas.
Armas de fogo, documentos, celulares, computadores e outras mídias digitais, que possam ajudar na elucidação do crime, também foram recolhidos durante a operação.
Organização criminosa e crime ambiental 6l5o9
Além de associação criminosa, os criminosos responderão por crime ambiental. As penas somadas podem chegar a oito anos de prisão.
Conforme a Polícia Federal, o nome da operação, Zahir, é uma palavra árabe quer dizer “algo muito presente, que não pode ar desapercebido”. Assim, como a ação da organização criminosa, que diante do volume de ilícitos praticados, não ou desapercebida.