Procon vistoriou áreas do Aeroporto Internacional de Florianópolis nesta sexta-feira (9) – Foto: Reprodução/Procon-SC/NDA atuação de motoristas de transporte clandestino, no Aeroporto Internacional de Florianópolis, foi alvo de uma operação de fiscalização e conscientização, realizada pelo Procon-SC nesta sexta-feira (9).
A equipe da Diretoria de Relação e Defesa do Consumidor orientou consumidores e turistas sobre as formas mais seguras de se deslocar utilizando aplicativos, além de verificar a atuação dos condutores no local.
Segundo o Procon-SC, o transporte clandestino pode ser considerado um golpe, uma vez que o motorista pode vir a cobrar valores acima da média de preços e causar prejuízo financeiro ao consumidor.
Ação de fiscalização foi realizada nesta sexta-feira (9) – Foto: Reprodução/Procon-SC/NDPor não haver registro do serviço contratado, feito principalmente fora de aplicativos ou serviços oficiais, o cliente acaba em situação de vulnerabilidade e insegurança jurídica.
Procon-SC fiscaliza transporte clandestino em Florianópolis 5p682o
Segundo a diretora do Procon-SC, delegada Michele Alves, um dos principais objetivos da fiscalização no terminal da capital catarinense foi conscientizar os ageiros sobre os riscos do transporte clandestino.
“O transporte clandestino, além de ilegal, pode ser perigoso. Até porque não há uma relação de consumo quando o transporte é clandestino. A Polícia Civil também tem feito investigações dessas pessoas que acabam extorquindo os turistas”, explicou.
“Fizemos uma operação de fiscalização tanto de abordagens irregulares como de uso de aplicativos não autorizados para transporte. Sempre lembramos: evite utilizar aplicativos unilaterais, que apenas o motorista tenha”, ressaltou o titular da delegacia de Proteção ao Turista, Renan Scandolara, sobre a ação contra transporte clandestino.
O Procon-SC também abriu um processo istrativo contra o aplicativo de transporte, fundado em São José (SC), Vapt-Vupt. O procedimento foi instaurado após ofício remetido pela Polícia Civil. Conforme a denúncia, o valor da corrida não seria informado pela plataforma, o que vai contra os princípios de defesa do consumidor.
Como evitar golpes em serviços de transporte? 3o4z1v
O Procon-SC orienta aos consumidores que, antes de entrarem no veículo, sempre confiram a avaliação, o histórico do motorista no aplicativo e se a foto coincide com o veículo, ou condutor. Além disso, é necessário conferir se a placa informada na plataforma é a mesma que prestará o serviço.
Com o trajeto concluído, é importante chegar se o motorista encerrou a viagem no aplicativo após o desembarque. O mesmo cuidado vale ao pagar a corrida, que não deve ser paga em dinheiro caso outro meio tenha sido selecionado antecipadamente.
Fiscalização contra transporte clandestino no Aeroporto Internacional de Florianópolis – Vídeo: Reprodução/Procon-SC/ND
O ageiro deve prestar atenção nas rota indicadas pelo GPS e solicitar ao condutor do aplicativo que não faça alterações no trajeto. O Procon- também explica que, o valor de possíveis pedágios já estão incluídos na corrida e que cobranças a parte não são corretas. Compartilhar os dados do motorista com alguém, assim como o trajeto a ser feito, são formas de garantir a própria segurança, além de evitar o transporte clandestino.
Como acionar o Procon-SC 651d55
- Telefone 151: ligação gratuita apenas para tirar dúvidas dos consumidores;
- Zap Denúncias: é possível realizar denúncias através do WhatsApp (48) 3665.9057:
- Site do Procon-SC: reclamações para pessoas que moram em cidades sem Procon municipal;
- Além disso, o Procon SC atende presencialmente na Rua Conselheiro Mafra, 82, Centro, Florianópolis.
Contraponto 14481w
A reportagem do ND Mais entrou em contato com a empresa Vapt-Vupt para um posicionamento. Por troca de mensagens, o diretor da plataforma, Ernani Matos, afirmou que recebeu, na terça-feira (7), o ofício solicitando explicações sobre o funcionamento do aplicativo.
“Estranhamos a reportagem no dia de hoje, quando a diretora do Procon-SC afirma que nosso aplicativo ‘não é regulamentado’ e que “a plataforma não estaria informando o valor das corridas’, sem sequer aguardar nossa resposta (prazo de 20 dias)”, disse ao ND Mais.
Conforme Matos, a empresa possui “toda a documentação necessária para exercer as atividade, bem como nosso aplicativo fornece o valor ao usuário, como também tem o cadastro dos motoristas o pre-cadastro dos ageiros (antes de qualquer corrida)”, completou.
*Matéria atualizada às 20h08 com posicionamento da empresa Vapt-Vupt.
