Das rondas policiais para a maca hospitalar na casa da mãe em Tubarão, no sul do Estado. A rotina do policial militar, Jeferson Esmeraldino, de 33 anos, mudou drasticamente desde o maior assalto registrado em Santa Catarina em novembro do ano ado, em Criciúma.
O cabo da Polícia Militar de Santa Catarina estava de serviço na noite que levou terror ao município do Sul de SC, quando pelo menos 30 criminosos espalharam pânico na cidade ao assaltarem uma agência do Banco do Brasil, no Centro.

O PM acabou sendo atingido por um tiro no abdômen e, por conta disso, ficou com sequelas motoras e neurológicas. Atualmente, ele vive em um quatro adaptado na casa da mãe.
“Foi um desespero muito grande, quando recebemos a notícia do médico de que a situação era muito grave e que ele teria de ir para o centro cirúrgico novamente por causa de uma hemorragia. Eu ei muito mal, me ajoelhei e pedi a Deus que ele devolvesse o meu filho, eu só queria poder cuidar do meu filho novamente”, relembra Sandra Aparecida Nunes.
Solidariedade durante a reabilitação 4d1l68
Com uma rotina regrada de medicamentos, alimentação e fisioterapia, Esmeraldino necessita da ajuda da mãe e de duas enfermeiras diariamente para sobreviver.
“É sofrido, o tiro pegou em todos nós”, reforça ela. Com a mudança no cotidiano da família, uma campanha foi promovida nas redes sociais para arrecadar recursos. O valor arrecadado, mais de R$400 mil, será destinado ao tratamento de Esmeraldino, que também precisará se mudar em breve, junto com a família, para uma nova casa adaptada.
Recentemente, a Polícia Militar de Santa Catarina concedeu a promoção de Esmeraldino, que de soldado ou a Cabo da corporação por ato de bravura.
“Toda essa questão de prestação de apoio médico, despesas são encaminhadas via diretoria. Na medida do possível, aqui em nossa unidade, e também na de Tubarão, nos colocamos à disposição”, explica, Rafael Matheus, major e chefe da seção de planejamento operacional do 9º BPM.

Cirurgia para melhorar a qualidade de vida 27c1x
Nesta quarta-feira (25), o cabo ou por uma cirurgia em Florianópolis. Ele precisou inserir uma válvula no cérebro e o procedimento prevê melhoras na respiração e nas condições motoras.
“Foram duas horas de cirurgia. Estamos na luta, estou mais aliviada agora, ele foi obrigado a colocar a válvula, mas foi pelo bem dele. Está tudo bem, ele é o nosso herói, nosso guerreiro”, afirma, a mãe.
