Quando o assunto é afogamento, quanto mais rápido você chamar o Corpo de Bombeiros e agir com segurança, mais chances você terá de salvar a vítima. No entanto, principalmente em rios, represas e riachos, onde a cobertura de guarda-vidas é menor e o atendimento pode demorar mais, saiba o que você pode fazer para ajudar sem se colocar em risco.

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, pelo menos 15 mortes por afogamento foram registradas em Santa Catarina nesta temporada. A última vítima foi um jovem de 18 anos que se afogou ao tomar banho em rio de Blumenau, no Vale do Itajaí.
O ideal, de acordo com o tenente Modolon, é que as pessoas não se banhem em locais onde não há cobertura de guarda-vidas. No entanto, sabendo da grande oferta de rios, riachos e represas em todo o estado, é possível agir auxiliar a vítima sem se colocar em risco. Ainda assim é importante acionar o Corpo de Bombeiros o quanto antes.
Na prática, o que você pode fazer? i5x3
- Jogue um objeto flutuante para a vítima: uma boia, bola, caixa de isopor ou prancha podem ser muito úteis nestes momentos. Jogue o objeto para que a vítima possa se segurar;
- Olhe ao redor! Galhos ou cordas podem ajudar: o ideal é que você consiga puxar a vítima para a margem. Nesse caso, um galho ou até mesmo uma corda servem para alcançar a vítima;
- Não se coloque em risco! Se você não tem experiência em salvar a vítima e a si mesmo, não entre na água. Em situações extremas, uma pessoa que está se afogando pode acabar puxando a outra pessoa para o fundo, podendo ocorrer uma tragédia;
- Chame o socorro imediatamente: ligue 193 para solicitar atendimento junto ao Corpo de Bombeiros;
Correntes em mares X rios 234a1t
Modolon explica que a dinâmica de correntes em mares e rios é diferente. Nas praias, as principais causas em casos de afogamento são buracos, desníveis e as correntes de retorno. Nos rios a situação é ainda mais imprevisível, já que o fundo apresenta desníveis mais acentuados, com a possibilidade de ter entulhos, galhos e pedras.
Além disso, Modolon explica que, muitas vezes, por mais que a superfície não apresente perigo, correntezas que não são vistas a olho nu podem atuar no local. Portanto, todo cuidado é necessário.