Santa Catarina registrou o maior número de mortes por afogamento em cinco anos durante o Verão. Os dados foram divulgados pelo CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) nesta terça-feira (9).

Ao todo, 30 pessoas morreram entre 16 de dezembro de 2023 e 7 de janeiro de 2024. Conforme os bombeiros, 11 morreram em água doce, 11 em água salgada. Entre essas vítimas, 19 eram homens e três eram mulheres.
Já as oito mortes em áreas privativas não tiveram o gênero da vítima divulgado pela corporação.
O número é o maior em cinco anos se comparado com o mesmo período desde 2019.
Neste mesmo período, 1.097 pessoas foram salvas pelos bombeiros.
Três mortes por afogamento tinham guarda-vidas próximo 2w5d3v
Das 30 mortes por afogamento, três estavam em locais com presença de guarda-vidas. Além das 30 vítimas registradas, duas mortes por afogamento ainda são investigadas.
Entre as mortes está Gabriela dos Santos Cardoso, de 18 anos, que morreu afogada na tarde 1º de janeiro em Otacílio Costa. Segundo o relato dos familiares, Gabriela teria morrido tentando salvar um dos irmãos em uma espécie de lago no bairro Santa Catarina.
Edson Barbosa, de 44 anos, morreu após tentar salvar as duas filhas, de de 13 e 19 anos, no mar em Balneário Barra do Sul. As meninas foram resgatadas.
Drica D’arc Meirelles, de 35 anos, ativista LGBT morreu afogada em Florianópolis na madrugada de 1º de janeiro. Após entrar no mar próximo ao trapiche da Beira-Mar Norte, Drica Meirelles começou a se debater e submergiu. O corpo de Drica foi encontrado por volta das 9h.
Ramon Freitas da Silva, de 34 anos, morreu afogado após a ceia de Natal no Morro da Fumaça, no Sul do Estado. teria entrado na piscina e sofrido mal súbito, segundo seus familiares em declarações nas redes sociais.
