O juiz da Vara do Júri da Capital, Renato Mastella, manteve presa a esposa do coronel da reserva da Polícia Militar, Silvio Gomes Ribeiro, 54 anos, encontrado morto em seu apartamento no bairro Estreito, em Florianópolis, na tarde de quarta-feira (22).

A esposa, Tânia Zapelline Ribeiro, ou por audiência de custódia na tarde desta quinta (23), no Fórum da Capital. A pedido do Ministério Público, representado pelo promotor de justiça Andrey Cunha Amorim, o magistrado converteu a prisão em flagrante em preventiva.
Durante a audiência, a mulher foi ouvida na presença de seu advogado, quando foi indagada pelo juiz se teve garantidos seus direitos no momento da prisão em flagrante pelos policiais. Ela respondeu que não teve nenhum problema e não fez nenhuma queixa nesse sentido, sendo em seguida encaminhada ao presídio feminino de Florianópolis.
Leia também
- Esposa que matou coronel da PM ará por audiência de custódia
- Reviravolta: Mulher de ex-coronel encontrado morto confessa ter sido autora
- Coronel morto pela esposa é velado em Florianópolis
Conforme informado pela Polícia Civil, Tânia alegou, em depoimento, ter cometido o ato em legítima defesa. Ela declarou ter usado um haltere para se defender de uma ameaça, segundo ela na tentativa de evitar um ato de suicídio do coronel.
Um laudo preliminar do IGP (Instituto Geral de Perícias) indica que os cortes no pescoço e pulso da vítima foram provocados após o óbito. A Delegada Salete Mariano Teixeira, da DH, ouviu mais duas testemunhas na tarde desta quinta, mas não divulgou detalhes.
Tânia foi presa em flagrante na quarta, foi conduzida para a DH e à P (Central de Plantão Policial) para depoimento audiovisual, onde permaneceu detida até a audiência de custódia.