Fraude do Marketplace: como funcionava o esquema que lesou vítimas de SC em R$ 1,5 milhão 3t2a4z

Além de subtrair bens das vítimas, os estelionatários ainda realizavam extorsões para que os veículos fossem devolvidos n4667

Decisão da 2ª Vara da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, condenou um grupo criminoso a 143 anos de prisão. A quadrilha, responsável pela ‘fraude do marketplace’, foi condenada por associação criminosa, extorsão e estelionato.

Através das redes sociais, o trio usava perfis falsos para comprar itens de alto valor anunciados, principalmente, no Marketplace do Facebook. Os vendedores jamais receberam o dinheiro.

Fraude do Marketplace lesou vendedores em mais de R$ 1,5 milhão em Santa CatarinaFraude do Marketplace lesou vendedores em mais de R$ 1,5 milhão em Santa Catarina – Foto: Reprodução/ ND

Dois anos de investigação 6vg2t

As investigações da Polícia Civil de Santa Catarina começaram em 2022, depois que as primeiras denúncias começaram a ser realizadas em Santa Catarina.

Vítimas de diversos municípios procuraram as autoridades para comunicar que revenderam pertences através das redes sociais, mas nunca receberam pelo item.

Como funcionava o esquema de fraude do marketplace 68565n

O trio, identificado e preso pela Polícia Civil, criava perfis falsos e se ava por consumidores para realizar a falsa compra. O alvo eram proprietários de veículos ou outros itens de alto valor.

O estelionatário entrava em contato com o proprietário para manifestar interesse no produto anunciado, principalmente, no marketplace do Facebook. Em seguida, um dos criminosos iniciava a negociação e informava que um familiar iria buscar o veículo, que seria registrado no nome de um familiar — sistema que colocava os três criminosos dentro da mesma nogociata.

O veículo era entregue ao grupo após apresentação de um comprovante falso de depósito ou transferência. Ao checar a conta bancária, a vítima percebia que o saldo constava como “Bloqueado – análise bancária”. Ao contatar a agência bancária, era informada de que o dinheiro não foi depositado.

Trio foi condenado a 143 anos de prisão – Foto: PCSC/ Divulgação/ NDTrio foi condenado a 143 anos de prisão – Foto: PCSC/ Divulgação/ ND

Invasão ao sistema da Caixa Econômica Federal 4i4q42

Os criminosos solicitavam aos vendedores que a transferência fosse realizada para contas da CEF (Caixa Econômica Federal). Segundo a investigação, os criminosos descobriram uma maneira de burlar o sistema do banco e garantir a aplicação da fraude do marketplace.

No decorrer da negociação, a vítima tentava contato com quem teria feito pagamento, mas, além de não obter o pagamento, ava a ser extorquida a pagar determinada quantia para que o veículo fosse devolvido.

Investigação continua para localizar outros envolvidos 2y294u

Além do trio condenado pela fraude do marketplace, a PCSC acredita que outros indivíduos possam ter ligação com o crime. As extorsões foram realizadas com uso de inúmeras linhas telefônicas e alguns envolvidos ainda não tiveram identidade confirmada.

O grupo ainda utilizava de dados de terceiros– muitos deles inocentes e sem qualquer relação com o esquema. O prejuízo total está na casa de R$ 1.500.000,00.

Condenações chegam a 143 anos de prisão 2l5y59

Os criminosos identificados foram condenados na quarta-feira (31), pela  2ª Vara da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz. Somadas, as penas dos três chega a 143 prisão.

  • Autor de 23 anos: 35 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, e 156 dias-multa, no mínimo legal, em regime inicialmente fechado;
  • Autor de 41 anos: 59 anos e 10 dias de reclusão, e 261 dias-multa, no mínimo legal, em regime inicialmente fechado;
  • Autor de 39 anos: 49 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão, e 216 (duzentos e dezesseis) dias-multa, no mínimo legal, em regime inicialmente fechado.
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