Mais de uma tonelada e meia de cocaína foi apreendida só no Porto de Itapoá, no Norte de Santa Catarina
Mais de uma tonelada e meia de cocaína foi apreendida entre o ano ado e este ano só no Porto de Itapoá, Litoral Norte de Santa Catarina. VEJA FOTOS ABAIXO. Somadas as sete últimas apreensões, foram 1.612,5 quilos da droga.
Segundo Tusyoshi Ueda, auditor-fiscal e chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal nos Estados do Paraná e Santa Catarina, o Porto de Itapoá é um porto mais voltado a contêineres. Por essa característica e também por ter uma rota favorecida pelas linhas que fazem Europa, Itapoá registra grande número de apreensões de entorpecentes.
A modalidade mais usada pelos criminosos para esconder a droga é a “rip on – rip off”, quando a droga é introduzida no contêiner sem o conhecimento do exportador.
Claro que a investigação busca desvendar todo caminho que a droga percorreu. Algumas apurações, inclusive, já resultaram no desmantelamento e prisão de grandes quadrilhas, complementa Tusyoshi Ueda.
Outra constatação é de que uma única organização criminosa, muitas vezes, é responsável por várias tentativas de envio de drogas, especialmente, para a Europa. Após as apreensões, o setor de inteligência da Receita faz os cruzamentos e chega a essas conclusões. Portanto, algumas investigações podem levar mais tempo e culminam em uma única quadrilha.
“As apreensões constantes não só em Itapoá, mas em outros portos, mostram a atuação firme da Receita Federal. É um trabalho que tem gerado resultado”, conclui o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal.
FOTOS DAS ÚLTIMAS APREENSÕES 84o17
LOCAL INUSITADO. A primeira apreensão de drogas no Porto de Itapoá ano ado ocorreu no dia 13 de fevereiro. A Receita Federal descobriu 45 kg de cocaína escondidos em um motor de refrigeração de um contêiner. O capitão do navio alertou que o motor estava apresentando mau funcionamento. Os agentes fizeram a inspeção e descobriram a droga. O destino da droga era Alemanha. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND
EM MÓVEIS DE MADEIRA: Quase meia tonelada de cocaína (443,5 kg) foi apreendida no dia 3/5/2021 no Porto de Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina. A droga, escondida em móveis de madeira, tinha como destino a cidade de Valência, na Espanha. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND
COM AJUDA DO CÃO ENZO: No dia 24/8/2021, a Receita Federal detectou e apreendeu 350,5 kg de cocaína dentro de um contêiner carregado com cerâmica. O destino era o porto de Valência, na Espanha. Enzo, o cão de faro da Receita Federal, acusou a presença da droga em um dos contêineres que havia sido selecionado pela Receita Federal para fiscalização. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND
NO MEIO DA MADEIRA: Já em 11/12/2021, a Receita Federal realizou a quarta apreensão de cocaína do ano. Os 231,5 kg de cocaína foram localizados em um contêiner que transportava uma carga de flanges de madeira e que seria enviada ao Porto de Algeciras, na Espanha. O método utilizado pelos criminosos foi o “rip on – rip off”, quando a droga é inserida em um contêiner sem o conhecimento do exportador. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND
‘FARINHA’ NO MEIO DA FARINHA: Pela segunda vez em uma semana, a Receita Federal flagrou uma carga de 223,5 kg de cocaína no Porto de Itapoá. Foi no dia 14/12/2021. A droga estava escondida em meio a uma carga de farinha. Tinha como destino a Espanha. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND
CAMINHO INVERSO: No dia 7/1/2022, a Receita Federal fez a primeira apreensão de cocaína do ano no porto (78 kg). A carga da droga estava em um contêiner que foi transportado por um navio que saiu de Newark, nos Estados Unidos, e estava escondida no motor refrigerado. E, desta vez, o entorpecente estava prestes a entrar no território brasileiro.- Foto: Receita Federal/Divulgação ND
COM DESTINO A ITÁLIA: Uma carga de cocaína, que tinha como destino a Itália, foi apreendida no dia 07/2/2022. Segundo a Receita Federal, foram apreendidos 240,5 kg da droga dentro de um contêiner que continha pellets de madeira. – Foto: Receita Federal/Divulgação ND