Um dos líderes da facção Comando Vermelho, Fernandinho Beira-mar, foi transferido da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A transferência dele e de outros 22 detentos ocorreu entre a última sexta-feira (1º) e no domingo (3).
Fernandinho Beira-mar cumpria pena na Penitenciária de segurança máxima de Mossoró – Foto: Reprodução/Governo Federal/NDConforme a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), os presos que cumprem pena em um dos cinco presídios de segurança máxima – Brasília, Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).
O remanejamento foi divulgado nesta segunda-feira (4), no entanto, o destino de cada detento não foi revelado pela Senappen.
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Conforme o Ministério da Justiça, o remanejamento de presos como o Fernandinho Beira-mar é uma medida de segurança realizada periodicamente.
“O remanejamento de presos no âmbito do sistema penitenciário federal é uma medida importante para seu perfeito funcionamento, pois visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as penitenciárias federais”, informou o Ministério da Justiça, em nota.
Fernandinho Beira-mar é transferido após fuga de detentos em Mossoró 4o2n16
A transferência de Fernandinho Beira-mar ocorreu duas semanas após a fuga de dois detentos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, em 14 de fevereiro. Foi a primeira fuga registrada desde a criação da unidade, em 2006.
Beira-Mar cumpria pena no presídio federal de Mossoró (RN).
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram da unidade potiguar enquanto a penitenciária ava por uma reforma.
Investigações preliminares indicam que Mendonça e Nascimento usaram ferramentas que encontraram largadas dentro do presídio para abrir o buraco por onde fugiram de suas celas individuais, no último dia 14.
Além disso, já foram identificadas várias falhas nos equipamentos de segurança, como no sistema de monitoramento.
Um processo istrativo e um inquérito da Polícia Federal foram instaurados para apurar as circunstâncias e responsabilidades pela fuga.
