Um esquema de roubo de salmão chileno para peixarias de Florianópolis foi denunciado pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina). Cinco empresários do ramo são investigados pelo caso.
Após ter selos de identificação adulterados, salmão era vendido para peixarias e restaurantes – Foto: Pexels/Reprodução/NDDe acordo com a investigação da Polícia Civil, o peixe era importado do Chile e roubado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Após o roubo, a carga de salmão era levada para armazenamento em um galpão em Paulo Lopes e em três peixarias: uma em Palhoça, uma no Estreito e outra em Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
Nos locais os sinais identificadores do peixe, como etiquetas e selos de certificação, eram adulterados com uma impressora especial. Em seguida, o salmão era vendido e levado para peixarias e restaurantes.
Investigação começou após roubos de 45 toneladas de salmão 592i2d
Conforme o MPSC, o grupo de empresários de cinco empresários do ramo e de uma sexta pessoa envolvida foi identificado quando a Polícia Civil investigou dois roubos de salmão chileno do Rio Grande do Sul, que somaram 45 toneladas do peixe roubado.
Além disso, importadores de Itajaí também denunciaram que tiveram as cargas do peixe roubadas. Em seguida, um dos suspeitos foi visto anunciando o mesmo tipo de mercadoria para peixarias e restaurantes, porém com um preço abaixo do praticado até pelos importadores.
Cinco empresários são denunciados pelo MPSC 3b3n4y
Segundo a promotora Nicole Lange de Almeida Pires, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça, toda semana, os empresários envolvidos no crime trabalhavam para adquirir, transportar, manter em depósito, expor para venda e vender o salmão roubado do Chile.
Além disso, eles são acusados de adulterar etiquetas e selos de certificação dos produtos para lucrar mais com o peixe roubado.
Os seis envolvidos foram acusados na última quinta-feira (29) por associação criminosa, receptação qualificada, falsificação de documento e uso de documento falso.
