
Uma farmácia foi alvo de investigação por armazenar e vender irregularmente medicamentos controlados em Schroeder, no Norte catarinense. A ação, que aconteceu nessa quarta-feira (4) no bairro Centro Norte, ainda encontrou remédios “escondidos” e prendeu a dona do estabelecimento.
O local comercializava psicotrópicos – popularmente conhecidos como tarja preta – e antibióticos sem reter receita, medida obrigatória implantada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Como iniciou investigação 2i1a5t
A operação começou a partir de denúncias recebidas pela Delegacia de Schroeder. Testemunhas relataram sobre a possível comercialização de medicamentos controlados sem receita médica.
A partir dos relatos, a Policia Civil do município iniciou uma investigação, com o apoio da DIC (Divisão de Investigações Criminais) de Guaramirim. O delegado Evandro Luiz Oliveira de Abreu solicitou um mandado de busca e apreensão no estabelecimento, que foi autorizado judicialmente.
O que foi encontrado na farmácia 725v31
Durante o cumprimento das buscas, os policiais e agentes da Vigilância Sanitária de Schroeder apreenderam diversos medicamentos de uso controlado que não estavam registrados no sistema da farmácia.
“Tinham vários medicamentos que estavam aparentemente escondidos. Os medicamentos de tarja preta têm que ficar acondicionados num armário com chave, que só o farmacêutico tem o. E, nesse caso, tinham diversos medicamentos que eram de tarja preta e que estavam escondidos, fora da regulamentação”, detalha o escrivão da Delegacia de Schroeder Marco Willians Rosa da Silva.
Parte dos produtos ainda estavam escondidos em um fundo falso de um armário, especialmente criado para essa finalidade. Já alguns remédios estavam em um veículo no lado de fora do estabelecimento.
O escrivão ainda relata que, como os remédios de tarja preta eram comercializados sem regulamentação, o ato pode configurar o tráfico de drogas.
A responsável legal pelo estabelecimento foi presa em flagrante e encaminhada ao presídio de Jaraguá do Sul. Alguns funcionários vão responder o processo em liberdade, mas figuram como suspeitos no inquérito que será finalizado nos próximos dias.