Mais um homem foi preso por vender peças roubadas em Santa Catarina. Desta vez, a PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) fiscalizou uma loja automotiva em Palhoça, na Grande Florianópolis, e identificou que o estabelecimento comercializava partes de quatro veículos roubados. A ação ocorreu nesta quarta-feira (2) e o dono da loja foi preso em flagrante.
Agentes encontraram peças roubadas de quatro veículos em loja automotiva em Palhoça – Foto: PCSC/Reprodução/NDSegundo a DFRV/DEIC (Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), parte das peças roubadas pertenciam a um veículo com restrição de furto/roubo oriundo do Rio Grande do Sul. As demais não foram prontamente identificadas por estarem com as numerações suprimidas e devem ser enviadas à perícia laboratorial.
A ação ocorreu no âmbito da Operação 311 e contou com apoio de agentes da Polícia Científica, da Guarda Municipal de Palhoça e do Detran/SC (Departamento Estadual de Trânsito).
Ação ocorreu em conjunto com agentes de outras instituições – Foto: PCSC/Reprodução/NDMais de 40 presos e R$ 300 mil apreendidos na operação u2825
A Operação 311 foi deflagrada em 2022 pela Polícia Civil, por meio da DFRV/DEIC, para coibir o comércio ilegal de peças automotivas em Santa Catarina. Mais de 40 empresários em 13 cidades catarinenses já foram presos no âmbito da operação.
Além das prisões, pelo menos R$ 300 mil em peças roubadas já foram apreendidos até o momento, com mais de 50 estabelecimentos fiscalizados.
A maior apreensão da operação ocorreu no início de agosto, em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, quando peças de 48 veículos roubados foram encontradas em um estabelecimento da cidade.
Operação 311 atua desde 2022 para coibir comércio ilegal de autopeças obtidas através de furtos e roubos – Foto: PCSC/Reprodução/NDOperação 311 busca combater venda de peças roubadas de veículos 2572
A investigação foi batizada em alusão ao artigo 311 do Código Penal, que qualifica o crime de “adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento”. A pena é de três a seis anos de prisão, além de multa.
A polícia incentiva a população a contribuir com as investigações por meio de denúncias, que podem ser realizadas através do site da Polícia Civil, pelo WhatsApp no número (48) 98844-0011 ou pelo telefone 181.
