
O advogado de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, afirmou que o seu cliente não sabia que estava transportando drogas. A versão rebate as informações da polícia.
Glaycon é primo de Nikolas Ferreira, deputado federal pelo PL, e foi preso em 23 de maio, durante uma operação da Polícia Federal. Ele estava levando 30,2 quilos de maconha e 3,82 quilos de cocaína em um Toyota Etios na BR-452, em Uberlândia, Minas Gerais.
Advogado defende inocência do primo de Nikolas Ferreira 1u5si
A Record Minas teve o ao depoimento do advogado, Alessandro Virgolino Firmino Campos Lemos, defensor de Glaycon. No vídeo, Lemos afirma que o seu cliente não tinha ciência de que estava levando drogas e que, na realidade, ele quer delatar todas as pessoas envolvidas no episódio.
“No relatório do delegado, ele menciona que o meu cliente confessou que sabia da existência da droga no porta mala. E, no próprio depoimento dele, colhido aí nos autos, em momento nenhum ele confessa isso”, disse o advogado.
O defensor afirma que o primo de Nikolas Ferreira é inocente. “No momento, estamos aguardando a juntada de documentos e informações no processo para posteriormente fornecer maiores esclarecimentos. No entanto, ele é motorista de aplicativo, desconhece o que estava transportando e está totalmente disposto a contribuir com as investigações”.
PF abordou o homem transportando mais de 30 quilos de droga 6i69q
A operação contou com o apoio das forças de segurança de Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul.
A PF (Polícia Federal) recebeu uma denúncia sobre um carro em situação suspeita próximo à delegacia da PF em Uberlândia. Os policiais localizaram o veículo trafegando em alta velocidade na rodovia, sentido Belo Horizonte.
Como descrito pela decisão judicial que decretou a prisão preventiva de Glaycon, o primo de Nikolas Ferreira informou durante a abordagem que havia droga no carro e que ela estava sendo transportada para Nova Serrana (MG); já um ageiro que estava no veículo alegou não ter conhecimento sobre.

A Justiça determinou a prisão preventiva de Glaycon após audiência de custódia. A decisão considerou a quantidade do material apreendido e a suspeita de tráfico interestadual. O acusado não possuía antecedentes criminais.
Durante a sessão, o primo de Nikolas Ferreira informou, quando questionado pelo juiz, que trabalha como motorista autônomo, mora em casa própria da mãe e que não sofreu violência durante a abordagem policial.
Glaycon pediu para falar quando teve a prisão decretado, mas não foi autorizado pelo juiz.
Estavam presentes na audiência de custódia, o juiz José Roberto Poiani e o promotor de Justiça Airton Nepomuceno, que defendeu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.
Nas redes sociais, Nikolas afastou seu nome do caso e disse que não tem nenhuma ligação com a situação. Segundo ele, tudo não a de uma “tentativa frustrada” de prejudicar sua imagem.
*Com informações do portal R7