A Agência de Inteligência da Polícia Militar de Penha, no Litoral Norte catarinense, identificou uma postagem feita por um adolescente que mencionava um possível ataque a uma escola da cidade. Junto a Polícia Civil, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã desta segunda-feira (17) na residência do rapaz. Duas armas de airsoft foram apreendidas, assim como o celular e o computador do adolescente.
Duas armas de airsoft foram apreendidas na casa do adolescente – Foto: Polícia Militar/Reprodução/ND
Com a identificação do vídeo, publicado em uma rede social, as investigações tiveram início. A ação conjunta resultou em um pedido de busca e apreensão feito Polícia Civil, autorizado pelo Juiz da Comarca e executado pela Polícia Militar e Civil.
Na casa do jovem, foram encontrados dois simulacros, de uma pistola 9mm e uma carabina 5,56mm. Os itens eram réplicas de arma de fogo, sem capacidade lesiva, ambas de airsoft.
O adolescente, de 16 anos, foi apreendido e conduzido à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. Ele é aluno de uma escola no município.
Um procedimento foi instaurado para apurar o caso, e as armas, o computador e o celular do rapaz foram apreendidos.
A Polícia Militar destacou que trata-se de uma operação realizada pelas forças de segurança pública para monitorar e identificar possíveis atentados às escolas.
Contudo, até o momento as investigação apontam que não há qualquer indício ou fato concreto de que o rapaz pretendia, efetivamente, realizar algum tipo de ataque. Nenhum ato ou circustância investigada pela polícia mostrou evidências reais que ele estaria planejando um atentado.
O boletim publicado pela Polícia Militar de Penha afirma ainda que as forças de segurança de todo o estado estão atentas e agindo de forma integrada, para monitorar a internet, redes sociais, deepweb, e outros espaços, buscando indícios de informações, conversas e grupos extremistas.
Essa operação busca identificar e interceptar possíveis suspeitos antes que as ações efetivamente ocorram, bem como responsabilizar os envolvidos.
A PM ainda declara que qualquer indício identificado, por menor que seja, terá por resposta a ação das polícias. Os responsáveis poderão responder a processo criminal, inclusive por crime de terrorismo, que tem pena de 15 a 30 anos de prisão.
