Vacina de Oxford é eficaz contra a variante brasileira, aponta pesquisa 1e2c3o

O imunizante, desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, está sendo produzido pela Fiocruz no Brasil 2e1jc

A vacina de Oxford/AstraZeneca é eficaz contra a P.1, conhecida como a variante brasileira do novo coronavírus. A confirmação é da coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil e diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena, na Itália, a médica carioca Sue Ann Costa Clemens.

Vacina de Oxford é eficaz contra a P.1As cepas brasileira e britânica se comportam de maneira muito semelhante, de acordo com a pesquisadora – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Divulgação/ND

De acordo com a pesquisadora, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e que no Brasil está sendo produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), demonstrou eficácia em neutralizar a variante P.1 do novo coronavírus.

A variante brasileira, identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante de Oxford. A declaração se baseia em pesquisa que ainda não foi revisada por outros cientistas e nem publicada em revista, mas está disponível online. O estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do IOC/Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz).

De acordo com Sue Ann, os pesquisadores esperavam que a variante brasileira se comportasse como a sul-africana, mas “testes indicaram que ela tem comportamento semelhante à britânica, em que há, sim, impacto na neutralização [do novo coronavírus]”.

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no BrasilA vacina de Oxford/AstraZeneca é eficaz contra a P.1 – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/ND

No mês ado, a Universidade de Oxford já havia anunciado que a vacina é eficaz contra a variante do Reino Unido. A médica observa que a eficácia fica acima dos 70% nos casos leves e chega a 100% quando se trata de casos graves e hospitalização.

Apesar de se verificar uma pequena perda de neutralização na comparação com as cepas mais comuns, ainda assim o efeito das vacinas não ficou comprometido em relação à P.1, situação similar à observada para a cepa britânica (conhecida como B.1.1.17). O trabalho avaliou a capacidade da cepa originada no Amazonas de escapar de anticorpos – não somente os induzidos por vacinas, mas também do soro de convalescente (anticorpos gerados por quem teve a infecção há mais tempo), e os chamados anticorpos monoclonais, que são um tipo de remédio biológico.

Segundo Sue Ann, “as cepas brasileira e britânica se comportam de maneira muito semelhante. No caso da variante britânica, a eficácia caiu pouco, de 80% para 75%. Temos que esperar os estudos de efetividade aqui, mas acreditamos que vá ser um índice parecido para a P.1. É um resultado muito positivo”, avaliou.

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