Unimed Grande Florianópolis adota Libras para falar com seus clientes 595467

Cooperativa médica conta com o atendimento na Língua Brasileira de Sinais. O serviço está disponível nos canais digitais como site, aplicativo e totens para autoatendimento 576p43

Unimed Grande Florianópolis adota práticas de empatia e inclusão para acolher seus clientes e colaboradores – Foto: DivulgaçãoUnimed Grande Florianópolis adota práticas de empatia e inclusão para acolher seus clientes e colaboradores – Foto: Divulgação

As conexões digitais permitem que empresas e pessoas estejam cada vez mais conectadas e alinhadas a propósitos em comum. Mas nem sempre esse cenário se aplica a pessoas surdas ou com algum grau de deficiência auditiva, o que exige das organizações políticas e iniciativas voltadas para esse público e para outros que se enquadram como pessoas com deficiências, os PCDs.

Empresas que costumam ter um olhar mais humanizado já perceberam que o ambiente acolhedor e inclusivo traz percepções imediatas: uma delas recai na jornada e na experiência do cliente, tendo em vista a relação mais próxima e pessoal. O outro é interno, ou seja, dentro da própria organização com colaboradores como parte do negócio e que se sentem acolhidos, respeitados e valorizados.

Na prática, a Unimed Grande Florianópolis, maior operadora de planos de saúde em Santa Catarina, vem adotando iniciativas inclusivas para aproximar-se dos seus clientes e colaboradores. Recentemente, a cooperativa médica, que está presente em 17 municípios da Grande Floripa, estruturou canais de atendimento exclusivos em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em parceria com a startup Pessoalize. A ideia surgiu da própria Unimed Floripa de acolher o cliente surdo e facilitar a comunicação.

Dessa maneira, a Língua Brasileira de Sinais está presente no site, no aplicativo Cliente UGF e nos totens de autoatendimento. “É um o significativo e  queremos ir além para entender cada segmento da sociedade e buscar contribuir da melhor forma”, refere-se o gerente Operacional e de Relacionamento, Leonardo Scheidt, sobre a visão mais inclusiva e humanizada da empresa.

Enquanto que no Brasil são 10,7 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva e 2,3 milhões com surdez severa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que Santa Catarina tem 300 mil surdos, sendo que uma parte expressiva tem a Libras como sua língua principal.

Com esse olhar atento à realidade local, a Unimed Grande Florianópolis eleva para um nível de maior maturidade a autonomia dos beneficiários para gerir o plano de saúde, esclarecer dúvidas e ar os serviços. O CEO da cooperativa médica, Richard Oliveira, sabe que a inclusão é um caminho a ser trilhado e que precisa ser assistido com atenção e prioridade. “Humanizar o atendimento é dar subsídios para que estejamos ao lado das pessoas, pois o o à saúde é para todos, com democracia e sem distinção”, pontua.

Como funciona 6f5h4f

Os canais de atendimento digitais da Unimed Grande Florianópolis, como site, aplicativo Cliente UGF, chat online e totens para autoatendimento na sede e nas unidades próprias de saúde am a contar com o símbolo de Libras. Ao clicar no ícone, o cliente é direcionado para uma vídeo chamada com profissional fluente em Libras para fazer seu atendimento e comunicar-se com a empresa. Tudo é realizado 24 horas nos 7 dias da semana. O CEO da Pessoalize, Joseph Kulmann, afirma que parcerias como essa trazem, além da ibilidade, a geração de empregos e oportunidades de carreira para surdos e intérpretes.

Empatia e inclusão 1m243j

Franklin Mariano é colaborador da Unimed – Foto: DivulgaçãoFranklin Mariano é colaborador da Unimed – Foto: Divulgação

Além de uma importante ferramenta de responsabilidade social, a contratação de pessoas com deficiência (PCDs) consolida valores importantes, como a empatia e a inclusão. O colaborador da Unimed, Franklin Mariano sabe na prática como esse acolhimento é fundamental para as relações sociais e desenvolvimento profissional. Há 10 anos na empresa, ele faz a leitura de lábios para se comunicar com a equipe. Porém, no período da pandemia, as máscaras que tanto salvaram vidas tornaram-se um empecilho na comunicação entre ele e seus colegas. A equipe da Unimed, então, providenciou máscaras transparentes para que Franklin pudesse se comunicar. “Foi algo surpreendente, que partiu dos meus colegas, que se colocaram no meu lugar”, lembra.

Outras iniciativas da cooperativa médica exemplificam a empatia e a inclusão: o Cordão Girassol no crachá de colaboradores identifica pessoas com deficiências ocultas e ajudam a  trazer um olhar mais próximo e acolhedor a esses profissionais. O grupo focal para PCDs é um espaço seguro de fala e de trocas voltadas à sensibilização sobre as pessoas com deficiência. Além disso, a Unimed Grande Florianópolis apoia instituições e incentiva os seus 60 colaboradores com deficiência a desenvolverem-se e candidatarem-se para vagas da empresa, exclusivas ou não para os PCDs.

+

Saúde 23n65

Saúde

Popular no Brasil, paracetamol é retirado das prateleiras após alerta urgente na Europa 291970

Dois lotes do paracetamol 500 mg estão sendo retirados do mercado no Reino Unido por suspeita de con ...

Saúde

‘Pílulas de cocô’ são a nova aposta da ciência contra superbactérias mortais do intestino 4x3361

Técnica testada no Reino Unido usa cápsulas com fezes tratadas para restaurar o equilíbrio da flora ...

Saúde

Leitos na Grande Florianópolis ultraam 95% de ocupação em meio a aumento de casos de SRAG 5l131v

Dos 11 hospitais da região, sete registram 100% de ocupação em leitos de UTI nesta segunda-feira (9) ...

Saúde

UTIs do Litoral Norte lotam e colocam saúde da região em estado crítico em SC d334j

Leitos de UTIs estão lotados; doenças respiratórias são principal caso de internação

Saúde

Com até 25% de perda de peso, Mounjaro desafia liderança do Wegovy no país; saiba qual o valor 3dk70

Ao contrário do que muitos pensam, Ozempic é indicado exclusivamente para o tratamento de diabetes t ...