Seis perguntas e respostas sobre alergias e primavera 6i4v5

Saiba como conviver com as alergias de primavera e quais os modos de reduzir o contato com a substância que causa o desconforto qwv

Com a primavera, chegam algumas reações alérgicas com sintomas que começam em setembro e podem durar até janeiro. São poucos os estudos clínicos sobre mas sabe-se que os efeitos da estação está localizado, principalmente, na região Sul.

Seis perguntas sobre alergias que rodeiam durante a estação foram respondidas pela médica alergista Jane da Silva, coordenadora do Núcleo de Alergia do HU-UFSC/Ebserh (Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago).

Perguntas e respostas sobre as relações entre alergias e primavera foram respondidas por alergista da UFSC – Foto: Pixabay/ Divulgação/ NDPerguntas e respostas sobre as relações entre alergias e primavera foram respondidas por alergista da UFSC – Foto: Pixabay/ Divulgação/ ND

1- Como são os casos de alergia ao pólen no Brasil, que não tem estações bem definidas? 5m3u6l

O Sul do Brasil é onde acontece a estação polínica e se observa o aparecimento de sintomas alérgicos. Mas ainda são poucos os dados que informam com precisão a relação entre os dois.

Os estudos que existem mostram que a polinose – presença de sintomas como rinoconjuntivite e asma– afetam certa de 15 a 20% das pessoas. Outro dado é que esses casos começam a atuar em setembro, com piora entre outubro e novembro, e pode ir até dezembro e janeiro.

2- Crianças e idosos são mais sensíveis com relação ao pólen? 5y3e6u

Esses grupos apresentam imunidade reduzida- por estar em desenvolvimento ou envelhecimento do sistema imune. Este fator aumenta a probabilidade do grupo apresentar formas graves de doenças alérgicas.

Quanto ao tratamento, as crianças podem não saber comunicar o início dos sintomas, o que atrasa o início da medicação. Os idosos podem apresentar problemas cognitivos e fazer uso de medicamentos de forma desorganizada.

3- Quais são os sintomas da alergia ao pólen? 6k6f1s

Os sintomas são relacionados às vias aéreas superiores, como asma e rinoconjuntivite alérgica. Na asma os sinais podem ser: tosse seca e irritativa, chiado ou sibilância, falta de ar e sensação de aperto no peito;

Na rinoconjuntivite são: múltiplos espirros que ocorrem já pela manhã, coriza e congestão nasal (nariz entupido), coceira no nariz e nos olhos, inclusive os olhos podem ficar bem vermelhos e inchados.

4- Existe alguma forma de prevenir? 26s3c

É possível minimizar a exposição ao pólen e controlar os sintomas com medicamentos, mas não existe prevenção.

Entre as medidas para minimizar a exposição estão: abrir as janelas no final da tarde; mantê-las fechadas nos períodos de alta polinização, quando há muito vento ou tempestade;  Evitar atividades externas entre 5h e 10h da manhã nos dias secos, quentes e com vento.

A alergista também sugere que sejam usados filtros especiais que reduzem a concentração do pólen nos carros; seja dado preferência às atividades externas no final da tarde ou após chuvas pesadas.

Remover as roupas e tomar banho ao chegar em casa ajuda a reduzir a exposição aos polens, que se prendem nas roupas e cabelos; Não estender as roupas no exterior da casa e lavar os olhos e nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia também são opções.

5- É verdade que as mudanças climáticas têm contribuído para agravar esta situação? 363f4p

Em alguns lugares, as estações polínicas estão ganhando intensidade e ficando mais longas e, segundo estudos, as influências para isso são climáticas. Pessoas alérgicas saem prejudicadas de modo proporcional.

A poluição e as mudanças climáticas afetam promovendo o crescimento mais rápido das plantas; aumentando a polinização; aumentando o período de pólen; e contribuindo com a carga polínica na atmosfera.

Há evidência que os poluentes do ar podem se ligar a grãos de pólens, ajudando-os a penetrar mais facilmente nas mucosas nasais, nos brônquios e nos pulmões, o que potencializa as chances de tornar-se alérgico.

6- Há tratamento para alergia a pólen? 1h466w

Para controlar a alergia ao pólen, podem ser utilizados medicamentos antialérgicos. Eles dependem da gravidade dos sintomas e da doença alérgica manifestada.Também há a possibilidade de utilização de vacinas, sempre com indicação e acompanhamento médico.

Com informações da Agecom.

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