SC registra aumento de mais de 100% no número de focos do Aedes aegypti; veja por região 5q29v

Estudo foi feito entre 3 de janeiro e 24 de abril de 2021 e comparado com o mesmo período do ano de 2020 1w2al

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) registrou um aumento de 103,7% no número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre de chikungunya e zika vírus, entre 3 de janeiro e 24 de abril de 2021, em comparação com o mesmo período do ano ado no Estado.

Em 2020, durante as mesmas datas, foram identificados 15.680 focos em 180 municípios. Já em 2021, o número subiu para 31.946 focos em 211 cidades de Santa Catarina. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29).

Tabela com a lista das 112 cidades infestadas pelo mosquito da dengue

Ao todo, 112 municípios do Estado são considerados infestados. Segundo o órgão, a definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

gráfico com o crescimento da dengue em Santa Catarina 

Dengue em Santa Catarina 1i5r5y

No período de análise, foram notificados 9.865 casos de dengue em Santa Catarina. Destes, 2.710 (27%) foram confirmados (2.390 pelo critério laboratorial e 320 pelo critério clínico epidemiológico), 120 (2%) inconclusivos, 2.967 (30%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 4.068 (41%) estão sob investigação pelos municípios.

Do total de casos confirmados até o momento, 2.606 são autóctones (transmissão dentro do estado), 22 casos são importados (transmissão fora do estado), 54 casos estão em investigação e 28 são indeterminados.

Atualmente, Santa Catarina possui um município considerado em situação de epidemia. ville apresenta o maior número de casos autóctones (2.317) no Estado, o que representa praticamente 88,9% do total no ano de 2021, e a taxa de incidência é de 387,7, casos por 100 mil/habitante.

A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Em relação aos casos confirmados, em 2021, houve uma redução de 39% em relação a 2020, quando, no mesmo período do estudo, 4.458 casos haviam sido confirmados.

Febre de chikungunya 63n3e

No período de de estudo, foram notificados 162 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, 13 foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), 76 (47%) foram descartados e 73 (45%) permanecem como suspeitos.

Em comparação com o mesmo período de 2020, quando foram notificados 269 casos de febre de chikungunya, houve uma redução de 40% na notificação de casos em 2021.

Zika vírus 5r2v2e

Até o momento foram notificados 34 casos de zika vírus em Santa Catarina. Destes, cinco estão inconclusivos, 17 foram descartados e 12 permanecem como suspeitos.

Em comparação com o mesmo período de 2020, quando foram notificados 117 casos, observa-se uma diminuição de 71% na notificação de casos em 2021.

Sintomas 2t144d

Segundo a Dive, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C), que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Em casos mais graves, sangramentos de mucosas (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura são considerados sinais de alarme. Alguns pacientes podem, ainda, apresentar convulsões e irritabilidade.

Orientações para evitar a proliferação do mosquito: 6r3u3a

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
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