Quem é a professora da UFSC que vai integrar equipe do Ministério da Saúde 33143k

Professora do curso de enfermagem do campus Florianópolis vai ajudar a aprimorar políticas de saúde para pessoas trans no Ministério da Saúde 385814

A professora Helena Moraes Cortes, do Departamento de Enfermagem da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) a a integrar uma equipe de trabalho do Ministério da Saúde. A notícia foi divulgada pela UFSC nesta quinta-feira (3).

Ministério da Saúde vai ganhar reforço de professora catarinense Professora da UFSC vai integrar grupo de trabalho no Ministério da Saúde – Foto: Reprodução/UFSC/ND

Segundo a universidade, Cortes vai participar de um grupo de trabalho da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde. Sua função será reelaborar a proposta de cuidado para pessoas transexuais no SUS (Sistema Único de Saúde).

O grupo de trabalho vai analisar uma portaria do Ministério feita em 2008, que ou por revisão em 2013. A função agora é revisar os termos e melhorar o serviço oferecido para pessoas trans.

“É uma das portarias mais potentes do SUS, e que merece, de fato, uma revisão ampla, para evoluir e consolidar essa política de cuidados trans específicos”, explica a professora.

Além da revisão da portaria, o grupo deverá sugerir políticas para o aprimoramento do atendimento. São estas melhorias que vão embasar as ações de aperfeiçoamento da Política de Saúde direcionadas à população trans por meio de uma linha de cuidado.

Além da professora, outras 30 pessoas, incluindo pesquisadores, trabalhadores da saúde e membros do movimento social participam do grupo.

A professora e o Ministério da Saúde 4r5v4c

A enfermeira, que é uma mulher trans, participa de trabalhos de atenção psicossocial, e é pesquisadora da área de Saúde Mental.

“Tenho me dedicado nos últimos anos a estudar a busca pelo o e Direitos Humanos como dimensão do setor saúde, pelo direito de ir e vir das pessoas, numa perspectiva sempre bastante ampliada do processo saúde-doença. Tenho estudado aspectos relacionados à saúde mental de pessoas transgêneras como potência de produção de vida trans-formadora, dentro dessa concepção ampliada do que é saúde”, relata.

Grupo de trabalho do Ministério da Saúde Foto do grupo de trabalho em que a professora faz parte – Foto: Reprodução/UFSC/ND

A professora explica que trazer a pessoa que usa o serviço para a criação das políticas públicas, na opinião da pesquisadora, não exclui a riqueza de contribuições que a universidade pode oferecer aos governos. Ela salienta que a atual diretora de programas da SAES/MS, de quem partiu o convite à professora Helena, Flávia do Bonsucesso Teixeira, também é uma professora e pesquisadora de uma universidade pública de uma universidade, a UFU (Universidade Federal de Uberlândia).

Santa Catarina com apenas dois locais para atendimento 2rt6l

Em Santa Catarina há apenas dois ambulatórios trans, que atendem a população. A informação foi confirmada pela SES/SC (Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina). 

Muitas vezes por vergonha, medo e falta de apoio, pessoas transexuais am sozinhas por uma série de problemas. Por isso, os ambulatórios transexuais que possuem atendimento especializado para o público am a ser cada dia mais importantes, é o que confirma uma das pacientes atendida por um dos ambulatórios, que preferiu não ser identificada.

Os únicos dois locais: 6e4k2n

Florianópolis 6y416f

O Ambulatório Trans, em Florianópolis, existe desde 2015. No entanto, segundo profissionais e pacientes, o espaço é cada dia mais necessário na cidade e começou graças à residentes de medicina, profissionais de saúde e militantes da causa. Hoje, o local atende cerca de 800 pessoas.

As pessoas que tiverem interesse em ar o local devem ser encaminhadas pelos Centros de Saúde ou podem agendar uma consulta pelo WhatsApp do ambulatório no número (48) 8838-5349.

São José 5c1t41

Em São José, de acordo com a prefeitura, o atendimento acontece  todas às terças-feiras, exceto nos feriados, das 18h às 22h, no segundo andar da Policlínica de Campinas, localizada na Avenida Gov. Jorge Lacerda, nº 193.

Os atendimentos ofertados são: consulta médica, com queixas clínicas e aconselhamento em hormonioterapia; consulta de enfermagem com preventivo e testes rápidos; orientação e aconselhamento psicológicos e apoio sócio-familiar no contexto de atenção primária à saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o ambulatório atende cerca de 30 a 35 pessoas por dia entre agendamentos e demanda espontânea.

Quem deseja ser atendido no local pode fazer o agendamento por Whatsapp pelo número (48) 98468-3260 ou pelo e-mail: [email protected].

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