Pazuello diz que Brasil receberá até três opções de vacina 1k4u9

Ministro da Saúde acredita que as fabricantes dos medicamentos não têm capacidade de oferecer um cronograma compatível com a situação do Brasil

O ministro da Saúde Eduardo Pazuello acredita que o Brasil receberá, no máximo, três opções de vacinas contra o novo coronavírus. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (2), em audiência pública convocada pelo Senado Federal para prestar esclarecimentos sobre testes estocados da Covid-19.

A informação foi dada durante audiência pública – Foto: Joédson Alves/EFEA informação foi dada durante audiência pública – Foto: Joédson Alves/EFE

Para o ministro, a baixa quantidade de imunizantes recebidas será motivada pela dificuldade das fabricantes em oferecer um cronograma efetivo para o Brasil, de acordo com as características do país.

“Ficou muito claro que são poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Grandes quantidades de opções se reduzem a uma, duas, três. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país”, disse.

O ministro ainda afirmou que existe uma grande competição de venda entre as fabricantes, “uma campanha publicitária”, mas que poucas empresas têm capacidade de atender países como o Brasil.

Pazuello falou sobre o assunto durante uma audiência pública organizada por parlamentares do Senado Federal que cobraram esclarecimentos sobre o estado dos testes estocados. O ministro não participou da audiência até o final, pois tinha uma agenda com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Plano de vacinação k6b6l

Segundo o chefe da Saúde, a expectativa é de que a vacina não seja obrigatória. O ministério aguardará posicionamento do STF (Superior Tribunal Federal) sobre a obrigatoriedade do imunizante, mas espera que a campanha de conscientização tenha “excelência”.

O ministro falou sobre o Plano de Vacinação, divulgado na terça-feira (1º). Ele ressaltou a parceria entre a Fiocruz e a AstraZeneca para a compra da vacina desenvolvida em Oxford. Pazuello disse que, entre janeiro e fevereiro de 2021, o Brasil receberá 100 milhões de doses do imunizante.

A partir do segundo semestre, a expectativa é de que a tecnologia de produção seja transferida para o Brasil e que o país produza 160 milhões de doses da vacina.

Além disso, a participação do Brasil no consórcio Covax Facility prevê a compra de 42 milhões de doses. O plano multilateral conta com a reunião de dez fabricantes internacionais da vacina.

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