O futuro da saúde está na prevenção 44vt

Associação Catarinense de Medicina decidiu colocar em prática o aprendizado deixado pela pandemia e criou o Mapa da Saúde de Santa Catarina 2y4f6c

Os principais fatores de risco para as doenças crônicas são a alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo e o consumo nocivo de álcool – Foto: Associação Catarinense de Medicina/DivulgaçãoOs principais fatores de risco para as doenças crônicas são a alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo e o consumo nocivo de álcool – Foto: Associação Catarinense de Medicina/Divulgação

Não há dúvida: o grande legado que todos esperavam depois de três anos de pandemia chama-se prevenção. Nunca foi tão importante dar valor ao cuidado com a saúde, para evitar a doença e salvar vidas, proteger o corpo e a mente para poder desfrutar da conquista da longevidade.

A ACM (Associação Catarinense de Medicina) não apenas entendeu a lição como resolveu dar um o decisivo para ajudar a construir políticas de saúde, seja na área pública ou privada. Assim, depois de protagonizar incontáveis ações no enfrentamento à Covid-19, a entidade médica não ficou esperando pelo novo normal e elaborou o Mapa da Saúde de Santa Catarina, estudo que deve ser lançado neste segundo semestre do ano, abrangendo 20 microrregiões do estado.

A pesquisa, realizada por meio do Instituto Mapa, identificou a incidência e a distribuição dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis na população adulta, estratificada por sexo, faixa etária, escolaridade e condição socioeconômica. A importância do conteúdo é tão expressiva que a ACM já está planejando a criação de um índice anual capaz de acompanhar os avanços ou os agravamentos em cada região, com a atualização periódica dos dados coletados na primeira edição do estudo.

O presidente da entidade, radiologista Ademar José de Oliveira Paes Junior, destaca a potencialidade do Mapa. “Falar de prevenção não é novidade, mas fazer prevenção é. Esse é um dos maiores desafios da saúde, que agora pode contar com novas ferramentas da medicina para ajudar a cuidar das pessoas antes que a doença aconteça.

Como uma das maiores parceiras dos catarinenses na defesa da qualidade de vida, a ACM quer ajudar a promover o conhecimento e a inovação de maneira estratégica e com embasamento médico-científico, para possibilitar os avanços necessários na assistência à saúde em todo estado”.

Doenças crônicas causam maior número de mortes 5e4r11

Estimativa feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que as DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) são responsáveis pela maioria das mortes no mundo. Com o aumento da carga dessas enfermidades, o perfil epidemiológico do Brasil vem sofrendo alterações como efeito da urbanização, das modificações de hábitos de vida e da globalização. No Brasil, as DANT (Doenças e Agravos Não Transmissíveis) são responsáveis por mais da metade do total de mortes.

Nos últimos anos, cerca de 54% dos óbitos registrados no país foram causados por DCNT e 11% por agravos. Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), entre as principais causas desses números estão os problemas cardiovasculares e respiratórios, o câncer e o diabetes, que são responsáveis por mais de 31 milhões de mortes em todo mundo, a cada ano.

Os principais fatores de risco para as doenças crônicas são a alimentação inadequada, a inatividade física, o tabagismo e o consumo nocivo de álcool, responsáveis, em grande parte, pela epidemia de sobrepeso e obesidade, pela elevada prevalência de hipertensão arterial e dislipidemia.

A realização da pesquisa com o Mapa da Saúde de Santa Catarina atende ao eixo de atuação do plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021-2030, também conhecido como Plano de DANT, que contempla 226 ações estratégicas a serem realizadas pelo Ministério da Saúde, Estados, Distrito Federal e Municípios, além de 23 metas e indicadores de resultados para o monitoramento do impacto das ações. O plano apresenta como diretriz a prevenção dos fatores de risco e a promoção da saúde da população, com vistas especialmente a dirimir desigualdades em saúde.

Aumento dos fatores de riscos 1j3k6v

Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM: entidade quer ajudar a promover o conhecimento e a inovação de maneira estratégica na saúde – Foto: Associação Catarinense de Medicina/DivulgaçãoAdemar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM: entidade quer ajudar a promover o conhecimento e a inovação de maneira estratégica na saúde – Foto: Associação Catarinense de Medicina/Divulgação
  • Globalmente, as tendências dos fatores de risco estão aumentando, especialmente a obesidade, nos países em desenvolvimento.
  • Dietas não saudáveis, inatividade física e tabagismo seguem sendo os principais comportamentos de risco.
  • Os principais fatores de risco biológico surgem e agem no início da vida e continuam a ter um impacto negativo ao longo dos anos. Eles podem continuar a afetar a saúde da próxima geração.
  • Entre os idosos, os fatores de risco merecem atenção redobrada, podendo ser modificados em curto e médio prazo.
  • Intervenções são eficazes, mas devem se estender além-fatores de risco individuais e continuar ao longo da vida.
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