Nesta quarta-feira (15) o governo Federal deve lançar o plano nacional de imunização contra a Covid-19 durante reunião em Brasília, que além do governador Carlos Moisés (PSL), vai contar com a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros.
Logo pela manhã, Moisés publicou em sua conta no Twitter que estava à caminho de Brasília, chegando ao destino por volta das 9h. O evento será transmitido ao vivo do Palácio do Planalto pelas redes sociais do Ministério da Saúde às 10h.

O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.
Início da vacinação no Brasil
A AGU (Advocacia-Geral da União) informou nesta terça-feira (15) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o início da vacinação contra a Covid-19 no país deve começar em até cinco dias após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega do produto ao estoque do Ministério da Saúde.
Até o momento, nenhum dos laboratórios que desenvolvem a vacina pediu autorização da Anvisa para comercialização. A informação consta no documento enviado pela AGU ao Supremo após o ministro Ricardo Lewandowski pedir que a data para o início da vacinação fosse informada pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o documento, o ministério prevê que a fase inicial da vacinação, destinada a quatro grupos prioritários, será de quatro meses. Serão necessários 30 dias para a conclusão da vacinação de cada grupo.
Na previsão, o prazo estimado para vacinação da população em geral é de 12 meses.
O prazo vai depender da quantidade de vacinas entregue pelos laboratórios. Atualmente, as vacinas dos laboratórios Astra Zeneca, Jansen, Sinovac e Pfizer estão na terceira fase de testes, que antecede o pedido de registro na Anvisa.
“Por fim, é importante lembrar que, até o presente momento, ainda não há uma vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para imediata disponibilização da vacina. Ademais, a incorporação de uma vacina no Calendário Nacional de Vacinação dependerá da aprovação do imunobiológico pela Anvisa, por processo de submissão regular ou emergencial”, diz o documento.