Por meio do secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, o Ministério da Saúde, sugeriu, nesta sexta-feira (16), que as mulheres adiem, se possível, os planos de gravidez até que o cenário da pandemia no Brasil apresente uma melhora.

Mais cedo, o secretário havia afirmado que há uma pressão dos médicos ginecologistas obstetras para que todas as grávidas sejam incluídas no plano de vacinação contra a Covid-19 e não apenas as que apresentam comorbidades.
Segundo o secretário, apesar da falta de estudos, “a visão clínica de especialistas mostra que a variante nova tem ação mais agressiva em gestantes”.
“Neste momento do pico epidêmico, pela situação que está acontecendo em alguns locais, deve ser avaliado – como aconteceu com o zika vírus em 2016 -, caso possível, postergar um pouco a gravidez para um melhor momento com uma gravidez mais tranquila”, disse Medeiros.
“É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42 ou 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher o seu momento de engravidar, o mais indicado agora é esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma”, completou.
O secretário reforçou a recomendação justificando que a gestação facilita, naturalmente, a formação de coágulos sanguíneos e trombose, o que pode tornar a infecção por Covid-19 ainda mais perigosa na gravidez.
Grávidas em grupos de risco devem se vacinar 5t5470
Raphael Parente também reforçou que, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias têm recomendação de receber uma vacina contra a Covid-19 e já podem ir aos postos se vacinar.
As grávidas que não têm doenças também podem ser vacinadas depois de ar por uma avaliação de risco e benefícios.
*Com informações do Estadão Conteúdo