
O infarto do miocárdio é uma das emergências médicas mais graves, em que cada minuto conta. O diagnóstico rápido e o tratamento imediato são fundamentais para aumentar as chances de recuperação do paciente e evitar sequelas graves.
Identificar os sintomas a tempo pode salvar vidas 6f2n2x
Dor no peito é o sinal mais clássico de um infarto, mas não é o único. Em muitos casos, a dor se irradia para o braço esquerdo, costas, pescoço, mandíbula ou até o estômago.
Também pode haver falta de ar, suor frio, náusea e tontura.
Esses sintomas se tornam ainda mais preocupantes quando surgem durante o esforço físico e aliviam com o repouso, o que pode indicar deficiência de oxigênio no coração.
Nesse caso, procurar atendimento médico com urgência é indispensável, alerta Emmanuel Kallieris, médico especialista da Europa.

Quem está mais exposto ao risco do infarto do miocárdio? 572k5
Fatores como pressão alta, colesterol elevado, diabetes e, principalmente, o tabagismo, seja de cigarro comum ou eletrônico, aumentam consideravelmente a chance de um ataque cardíaco.
Segundo Kallieris, o uso crescente de cigarros eletrônicos entre os jovens pode resultar em maior número de doenças cardiovasculares nos próximos anos.
A rapidez no atendimento faz toda a diferença 59z1s
Ao suspeitar de um infarto, o ideal é encaminhar o paciente imediatamente a um hospital preparado.
Conforme o Hospital Albert Einstein, o tratamento consiste principalmente em desobstruir a artéria que foi bloqueada, restabelecendo o fluxo sanguíneo o mais rápido possível.

Esse processo pode ser feito de duas maneiras: por meio da angioplastia coronária (método mecânico) ou com o uso de medicamentos fibrinolíticos, que dissolvem o coágulo responsável pela obstrução.
Na angioplastia, um cateter com balão é inserido pela artéria do punho ou da virilha e guiado até o ponto da obstrução.
O balão é inflado para abrir a agem e, em seguida, é implantado um stent, uma pequena estrutura metálica em forma de mola, que mantém a artéria aberta e permite a circulação adequada do sangue.
Já o uso de fibrinolíticos, que atuam dissolvendo o coágulo, é reservado para situações em que a angioplastia não é viável.
Esse tratamento, embora eficaz, apresenta risco maior de sangramentos e, por isso, é menos utilizado como primeira escolha.

Além do procedimento de desobstrução, o tratamento inclui medicamentos que evitam novos coágulos, ajudam a estabilizar o ritmo do coração, controlam o colesterol e favorecem a cicatrização do músculo cardíaco.
Como prevenir? 4ci3r
Para prevenir o infarto, é essencial adotar hábitos saudáveis: manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física com regularidade, abandonar o cigarro e controlar doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto.
Esses cuidados reduzem significativamente o risco de obstruções nas artérias e, consequentemente, de infartos.