‘Gritando socorro’: Pacientes fazem protesto por falta de medicamentos oncológicos em hospital 3p6b2y

Pacientes do Hospital Municipal São José, em ville, realizaram ato para denunciar e pedir soluções sobre a falta de medicamentos oncológicos na unidade 641z1w

“A doença não espera.”  Pacientes oncológicos se reuniram em um protesto para denunciar o Hospital Municipal São José, em ville, e pedir a solução da falta de medicamentos e materiais no setor de oncologia.

Pacientes oncológicas fazem manifestação com cartazes e faixas sobre a falta de medicamentos em hospital de villePacientes oncológicas do Hospital Municipal São José, em ville, realizaram ato para denunciar e pedir soluções sobre a falta de medicamentos na unidade – Foto: Márcio Falcão/NDTV

Marlene Ferreira Terres é uma das pacientes que participaram da manifestação, neste segunda-feira (18). Marlene tem câncer em estágio quatro.

A paciente precisa de imunizantes para tratamento paliativo, que garantem uma qualidade de vida melhor no estágio final da doença. Infelizmente, ela está sem receber as vacinas desde janeiro.

“A gente está aqui em nosso nome e no nome dos irmãos que estão lá no leito de dor, numa cama, que não têm forças para estar aqui gritando, pedindo socorro”, comentou emocionada.

A situação dela é parecida com a de Cleuza Schmitz (48), que também está com o tratamento pausado por conta da falta de medicamentos na unidade.

Por não ter feito o tratamento corretamente, Cleuza já está com metástase, uma complicação do câncer. “A gente não sabe se vai acordar amanhã ou não. Quando vira metástase, para reverter o quadro com doses de ataque você não sabe se os seus outros órgãos vão aguentar”, relatou a paciente.

Ainda de acordo com Cleuza, as pacientes que participaram do protesto não querem que outras pessoas em pela mesma situação que elas estão ando.

“Já há relatos de pessoas que eu conheço que morreram por falta de medicamentos”, contou Cleuza.

Prefeitura se pronuncia em nota 3o4n61

De acordo com a Prefeitura de ville, para atender a demanda de pacientes que necessitam desse tipo de tratamento, o hospital realizou mutirões de cirurgias oncológicas e adquiriu dois aceleradores lineares, que são equipamentos de alta tecnologia, similares aos usados em hospitais particulares.

Com relação aos dez medicamentos padronizados na lista de medicamentos fornecidos pelo município e que estão em falta, oito estão sendo comprados de forma emergencial, com dispensa de licitação.

Um deles não é mais produzido pelo laboratório e será substituído, conforme a prescrição médica. E outros dois têm ata vigente para a compra, porém os fornecedores estão inadimplentes e já foram notificados pelo Hospital.

A prefeitura ainda ressalta que os pacientes que precisam de algum desses medicamentos padronizados estão sendo atendidos pelo hospital credenciado pelo município.

Já com relação aos medicamentos oncológicos que não estão na lista de medicamentos padronizados pelo SUS, o paciente deve solicitar o fornecimento judicialmente.

Por se tratar de tratamento de alta e média complexidade, a Justiça determina que esses medicamentos sejam adquiridos pelo Governo Federal ou Estadual.

Assim que o medicamento é entregue, o Hospital São José faz a aplicação, quando medicamento venoso, ou a distribuição quando é comprimido.

Além disso, também foi ampliado o horário de atendimento do ambulatório no 1º dia útil do mês, quando abre a agenda para marcação de consultas. Paralelo a isso, houve reforço na equipe com a contratação de médicos oncologistas clínicos e cirúrgicos.

Sessão na Câmara de Vereadores reuniu pacientes e denunciou o caso 475x1s

O tema foi assunto de uma sessão especial da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de ville. O encontro reuniu pacientes, médicos e também o poder público da cidade, na última quinta-feira (14).

De acordo com o médico oncologista Luiz Fernando Cicogna, os tratamentos utilizados no Hospital São José são correspondentes a técnicas usadas nos anos 2000. “É o básico que a gente está pedindo. É o básico, não é coisa cara. É o fio de sutura, é o remédio para dor de cabeça na oncologia”, relatou.

Segundo o promotor do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), que atua na área da Saúde em ville, Felipe Schmidt, já foram solicitadas explicações sobre a falta de exames e a demora para realização de procedimentos.

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