A gravidez promove um verdadeiro turbilhão de emoção nas gestantes que, a todo o momento, veem novas dúvidas surgirem. Em tempo de pandemia, a preocupação com a saúde se acentua ainda mais. Na série de reportagens produzidas pela apresentadora Sabrina Aguiar, diversos anseios, receios e dúvidas das mães são trazidos à tona.

Depois de falar sobre como se proteger e proteger o bebê da Covid-19, é a vez de trazer uma dúvida de muitas mamães: como adaptar o convívio do novo membro da família com os animais de estimação que já habitam o lar?
Snow, o gatinho da apresentadora acompanhou toda a gestação e, agora, está construindo uma relação de amizade com o pequeno Luca, mas muitas vezes esse elo pode ser difícil e a chegada de um novo membro quando a casa já tem um bichinho de estimação exige um período de adaptação.
Por isso, os veterinários alertam para alguns cuidados, especialmente para a atenção a esse período de adaptação, que deve começar já durante a gestação. Grávida e com três bichinhos de estimação em casa, a veterinária Karina Kruger desmistifica o principal medo: a toxoplasmose.
“A gente se contamina muito mais fácil através de carne crua, mal ada, com má higiene e também com verduras mal higienizadas. É muito improvável que você pegue isso do gato”, explica. A higiene, salienta a veterinária, é fundamental e vale para todos os animais, não apenas os gatos.
Após a gestação e com a chegada do bebê, como fazer essa adaptação? Segundo a veterinária, o segredo está na rotina. “Quando o bebê chegar na família, é muito importante seguir essa rotina. É uma mudança muito grande quando o bebê chega, então é preciso controlar para não descontar no animal porque pode ainda piorar a situação, gerar uma alteração de comportamento, o animal pode querer chamar a atenção fazendo xixi no lugar errado, tendo comportamento às vezes de agressividade ou mais retraídos gerando outros problemas”, diz.
Além de manter a rotina que já é conhecida pelo animal, ela reforça que é importante manter os cuidados com o bichinho, como manter a programação de saúde com vacinas e visitas ao veterinário e não mudar a programação de banhos.
“É uma relação muito positiva sempre, com família, gestante e animais. E, depois, com a chegada do bebê e o começo do convívio com o animal é tudo muito positivo. É uma relação que só agrega, nunca teremos prejuízo desde que se mantenham as noções básicas de higiene e todo mundo saudável”, finaliza.