O Estado de São Paulo voltou atrás após o governador, João Doria (PSDB), acatar a recomendação do Comitê Científico contra a Covid-19, nesta quarta-feira (12), e optou por prorrogar o uso obrigatório da máscara de proteção contra o coronavírus.
A medida se estende até o dia 31 de março e foi adotada para contar a alta no número de casos da doença, sobretudo, depois da elevada taxa de transmissão da variante Ômicron.

Foi recomendada uma restrição de 30% em eventos, shows e eventos esportivos de todo o Estado para contar o aumento de casos da Covid-19. As informações são do Portal R7.
“Após a constatação de alta elevação de casos de coronavírus, o governo recomenda que que organizadores de eventos públicos musicais e esportivos evitem aglomerações”, disse Doria.
Segundo o órgão, nas últimas duas semanas houve um aumento de 58% no número de pessoas internadas em leitos de UTI por Covid-19. Nas enfermarias, o crescimento foi superior a 100%.
Medida engloba o Campeonato Paulista 361h1d
Competição estadual mais disputada do País e que terá transmissão da NDTV/Record TV, o Campeonato Paulista será diretamente “afetado” pela nova deliberação.
Programado para começar no próximo dia 23, o evento deverá seguir a determinação do Governo de São Paulo de redução de 30% da capacidade de público.
“Em relação ao futebol, isso se aplica a partir do dia 23, com a volta do Campeonato Paulista. No dia 23 de janeiro, um domingo, ocorrerá a primeira rodada do Campeonato Paulista de Futebol. A partir dessa data, o limite de ocupação é de 70% dos estádios”, afirmou o governador paulista.
Já a Copa São Paulo não sofrerá alteração de público. “A Copinha tem um público pequeno, portanto, não há necessidade de estabelecer restrições. Já para o Campeonato Paulista, sim, e a Federação Paulista de Futebol já foi orientada nesse sentido, através do doutor José Medina.”
“Pandemia de não vacinados” x15i
João Gabardo, que chefia o combate ao coronavírus, em São Paulo, falou em “pandemia de não vacinados”.
“Estamos falando de crianças que não foram vacinadas e adultos que por uma razão ou outra não foram vacinados é que são responsáveis por esse aumento que vislumbramos no número de internações e de casos”, afirmou o coordenador do Comitê.
“Muita gente diz que não adianta vacinar porque transmite, a gente reforça que mesmo vacinado é possível que haja trasmissão, mas um número muito menor do que quando se considera a população vacinada.”