Doenças respiratórias: O que muda com o decreto de emergência em Florianópolis 636s4v

Com aumento de casos graves e mortes, Florianópolis decretou estado de emergência pelos próximos seis meses 1st4j

Unidade de Pronto Atendimento Sul em FlorianópolisPrefeitura de Florianópolis emitiu decreto de emergência devido ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave nas UPAs – Foto: Reprodução/ND

Florianópolis está em estado de emergência devido ao aumento de casos de doenças respiratórias desde a noite de quinta-feira (1º), quando a prefeitura emitiu um decreto válido por 180 dias.

A medida foi adotada diante da preocupação com o crescimento dos casos e mortes relacionados à SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Segundo o Cieges (Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS de Santa Catarina), a região da Grande Florianópolis tem os seguintes registros até a publicação desta matéria:

  • 37 mortes;
  • 245 pessoas hospitalizadas;
  • 945 casos confirmados de doenças respiratórias.

Decreto de emergência permite contratação de profissionais e compra de insumos sem licitação 6p2d2k

Sheila Araújo, assessora de serviços hospitalares de urgências e emergências, explica que o decreto de emergência permite à prefeitura agir com mais rapidez diante da situação.

Mulher tossindo, sintoma de Síndrome Respiratória Aguda Grave, motivo de decreto de emergência em FlorianópolisTosse é um dos principais sintomas de síndrome respiratória aguda grave – Foto: Freepik/Divulgação/ND

“A partir do decreto, podemos adquirir insumos, equipamentos, máscaras e aparelhos respiratórios caso necessário, com dispensa de licitação, como foi durante a pandemia de covid-19”, compara.

Outras ações também poderão ser adotadas, como a ampliação da carga horária de profissionais da saúde, pagamento de horas extras, plantões e contratação de temporários.

Estetoscópio preto e brancoDecreto de emergência permite a contratação de novos funcionários da saúde – Foto: Pixabay/Divulgação/ND

Segundo Sheila, houve um aumento expressivo nos atendimentos entre janeiro e abril. Os casos pediátricos cresceram 89%, os de adultos, 42%. O número de transferências de UPAs para hospitais aumentou 206% e as internações, 108%.

A assessora reforça que, além das ações da prefeitura, a população também deve colaborar. “A vacinação é fundamental. Hoje, os grupos de risco já podem se vacinar e, a partir de 12 de maio, toda a população poderá ser vacinada”, conclui.

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