Dia Mundial do Doador de Sangue: Hemosc faz ação para incentivar doações 63221

Hemosc precisa dos tipos sanguíneos A e O negativos e positivos; todas as nove unidades do Estado oferecerão nesta sexta-feira (14) bolo em agradecimento aos doadores de sangue

Cada pessoa que reserva uma horinha do dia para doar sangue ajuda a salvar, no mínimo, quatro vidas. Atualmente, os estoques do Hemosc (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina) precisam dos tipos A e O negativos e positivos. E nesta sexta-feira (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, a instituição promove uma série de ações, com o tema “Pratique o bem, doe sangue”.

A estudante de técnico em enfermagem Larissa doou sangue pela primeira vez, ficou atenta ao procedimento e chamou o namorado para doar – Foto: Nícolas Horácio/NDA estudante de técnico em enfermagem Larissa doou sangue pela primeira vez, ficou atenta ao procedimento e chamou o namorado para doar – Foto: Nícolas Horácio/ND

Uma das ações envolverá atletas catarinenses de diversas modalidades, que visitarão as dependências da instituição. Além disso, os Hemoscs do Estado estarão com decoração especial e um bolo comemorativo será oferecido aos doadores como forma de agradecimento.

O 14 de junho foi definido como Dia Mundial do Doador de Sangue pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em homenagem ao imunologista Karl Landsteiner, que descobriu o fator RhD. Além disso, em 2015, o Ministério da Saúde instituiu a Campanha do Junho Vermelho para incentivar as doações.

Nos primeiros quatro meses de 2024, o Hemosc recebeu mais de 82 mil candidatos à doação. Presente em nove cidades catarinenses, é responsável por 99,8% do sangue coletado e distribuído aos hospitais e clínicas de Santa Catarina.

Fazer o bem 5yu1w

Larissa Schmidt Raulino, 22 anos, nasceu na Capital e mora em Palhoça. Ela está concluindo a formação como técnica em enfermagem e foi estimulada no curso a ser doadora. “Os professores nos dão muito essa ideia e resolvi ajudar. É a primeira vez, eu tive um pouco de medo, mas me encorajei para fazer o bem”, declara. Segundo ela, a experiência foi tranquila e, por isso, resolveu chamar o namorado para também ser doador.

Para Maíra, doadora desde os 18 anos, nem o medo de agulha a impede de salvar vidas – Foto: Nícolas Horácio/NDPara Maíra, doadora desde os 18 anos, nem o medo de agulha a impede de salvar vidas – Foto: Nícolas Horácio/ND

A gestora ambiental Maira Rohling, 28 anos, de São José, é doadora desde os 18 anos e sempre que pode, ajuda a salvar outras vidas. Ela conta que tem bastante medo de agulha, mas que é tranquilo. Ao saber que cada bolsa de sangue ajuda mais quatro pessoas, ficou surpresa. “Sempre tive essa vontade e me sinto realizada. Vou seguir doando”, afirma.

Funcionário público do Estado, Simonildes Barroso, 62 anos, doa espontaneamente há muitos anos e, dessa vez, a repartição fez um pedido aos colaboradores para ajudar e ele não pensou duas vezes. Barroso tem sangue O+, um dos que está em falta atualmente. “Venho motivado por ajudar as outras pessoas. Não dói nada. Me sinto muito bem fazendo isso.”

Marisa tira o sangue de Simonildes Barroso, que atendeu ao chamado para doar o O+, que está em falta no Hemosc – Foto: Nícolas Horácio/NDMarisa tira o sangue de Simonildes Barroso, que atendeu ao chamado para doar o O+, que está em falta no Hemosc – Foto: Nícolas Horácio/ND

Marisa Dall’agnese, 62 anos, é aposentada, mas segue trabalhando como técnica de enfermagem. Ela elogia a dedicação dos doadores e diz que é muito gratificante atuar no Hemosc. “As pessoas estão doando vida. É uma coisa maravilhosa. Eles vêm aqui e ajudam pessoas que nem conhecem. É fazer o bem sem olhar a quem”, ressalta. “Tem pessoas que não vivem sem essas doações, principalmente os hemofílicos. O sangue é o medicamento deles”, registra.

A importância da doação de sangue 1pg53

O Hemosc trabalha com agendamento de doações por telefone ou pelo site. “Na Capital, estamos com um bom número de agendamentos, inclusive com a agenda preenchida, porém, Chapecó, Lages e ville são regionais que estão mais carentes”, explica a analista istrativa do Setor de Captação de Doadores do Hemosc, Pricilla Falconi Vieira.

Ela comenta, também, a importância do gesto. “Quando uma pessoa doa sangue, auxilia no mínimo quatro vidas, mas eu sempre digo que são cinco, porque o doador a a ter uma visão melhor da própria saúde, começa a se atentar mais para o próprio corpo. Além de salvar quatro vidas, foca mais na própria saúde para ser um doador contínuo”, declara.

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