O acordo foi firmado em reunião poucos dias antes de virar o ano e o estado correr o risco de ficar sem atendimento do Samu. Nessa quinta, 29, o encontro com o Sindicato dos Empregados na Saúde em Santa Catarina definiu que a Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (FAHECE), contratará, a partir de 01/01/22, pelo prazo emergencial inicial de 90 dias, todos os empregados da OZZ. São cerca de 900 funcionários no total em Santa Catarina.

Mas exceto os médicos, que são cerca de 180, pois serão contratados diretamente pelo estado. Outro acordo é que serão mantidas as mesmas escalas de trabalho e demais normas dos contratos da OZZ. Os empregados que se encontram afastados, por auxílio doença no INSS, ou licença maternidade por exemplo, também serão contratados após essas licenças.
Após esse prazo será instituído um plano de cargos e salários e plano de saúde, que será negociado com os sindicatos. Sobre os valores dos salários, a FAHECE também pretende manter os mesmos.
Mas para isso, já há novas reuniões agendadas já na primeira quinzena da janeiro de 2022. Isso porque os valores desses salários estão defasados pela inflação de desde dezembro de 2017, como a inflação próxima de 30%, não paga pela OZZ, em descumprimento das convenções dos sindicatos. Mesma situação relatada pela direção do sindicato referente ao ao valor do vale-alimentação, hoje em R$ 187,00 mensal.
A FAHECE informou na reunião que não pretende assumir o ivo trabalhista, ainda existente da OZZ. A empresa ainda deve aos empregados: valores das diferenças salariais, férias, horas extras, diferença de adicionais de insalubridade, FGTS e rescisões de contrato.
O presidente da Fundação, Michel Scaff, foi elogiado pela direção do sindicato do empregados e que espera pela credibilidade e garra assumir emergencialmente o Samu e que não merecem e não podem continuar ando os prejuízos financeiros.
O presidente do Sindicato dos empregados na Saúde de ville e Região, Lorival Pisetta, lembrou que além do descaso da OZZ nos últimos quatro anos, o Estado também não impediu tamanha desvalorização aos empregados e assim manter e devem ser pesados todos os processos trabalhistas em andamento e todas todas as reivindicações dos sindicatos, feitas junto a OZZ e ao governo de Santa Catarina. sa