O secretário André Motta Ribeiro, retornou ao Estado depois de audiência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuelo, e contatos com autoridades federais sobre medidas para enfrentamento do Covid-19.
Ao chegar, as primeiras informações revelaram que os índices de contaminação do coronavirus continuam elevados no Estado, com indício de que possa ter estabilizado em alguns municípios do oeste.
Na Assembleia Legislativa, a maioria dos pronunciamentos tratou da calamidade que atingiu o Estado com a explosão do coronavirus.
Palavras mais citadas pelos deputados da tribuna e nos apartes: “situação caótica, tristeza, quadro de calamidade, colapso, cenário muito grave, sofrimento, desespero”.
Quando chegou de Brasilia, o secretário não encontrou notícias boas. Ao contrário, os dados eram de avanço maior da contaminação.
– A grande preocupação está na Grande Florianópolis , onde houve aceleração nos índices de infecção – afirmou o secretário, ao esclarecer que os resultados positivos do decreto de lockdown do fim de semana devem surgir em apenas 10 dias.
A grande preocupação da Secretaria da Saúde é com as características do Covid-19: “A nova cepa atingr mais de 60% dos novos contaminados”.
Santa Catarina vive, assim, a maior crise de sua historia na área da assistência médico-hospitalar. A impressão que fica para a população é de falta de convergência nas ações do poder público. E de que as autoridades estão sempre correndo atrás do prejuízo ou enxugando gelo.
A oferta de leitos ocorre em progressão aritmética, enquanto a contaminação avança em progressão geométrica.
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