A OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda não confirmou nenhuma notificação de morte pela Ômicron, mas afirmou nesta sexta-feira (3) que não há dúvida de que a nova cepa vai se propagar pelo planeta.
A entidade pediu que os governos examinem os casos detectados dentro de suas fronteiras e avaliem os riscos para tomar medidas de contenção.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier disse que “podemos estar seguros que essa variante se expandirá. A Delta também começou em um lugar e, agora, é predominante”.
“Uma vez que é detectada uma variante e se começa a vigilância, ela é encontrada mais e mais. Isso funciona assim. Quando se descobre, é porque já há uma série de casos em mais algum lugar”, afirmou Lindmeier.
A Delta foi detectada na Índia no segundo semestre do ano ado. Hoje, representa mais de 90% dos casos de Covid-19 no mundo.
Sem pânico 4tn71
A OMS, porém, fez um apelo para que o mundo não entre em pânico com a nova variante. A organização destacou que é preciso levar em conta que a Delta foi a causadora de um aumento considerável de casos e internações em vários países, particularmente na Europa, nas últimas duas semanas.
“Os confinamentos, o fechamento de certas atividades econômicas, de mercados de Natal em partes da Europa, isso aconteceu antes da Ômicron”, disse Lindmeier. “A razão foi o aumento de casos da Delta. Não percamos essa perspectiva.”
Sobre as restrições de viagens impostas em alguns países, o porta-voz indicou que isso só se justifica se for medida para ganhar tempo, quando o sistema de saúde está em dificuldade.
“Ao invés de fechar fronteiras e impor restrições, é preferível preparar o país e o sistema sanitário para que os casos cheguem”, destacou.
Mais testagens e menos barreiras 1c2u42
Para Lindmeir, é mais sensato reforçar a testagem de viajantes nos aeroportos do que fechar fronteiras. A adoção de barreiras entre países é uma estratégia que não encontra endosso na liderança da OMS.
A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, disse que a Ômicron é “muito transmissível”, também durante entrevista nesta sexta (3).
“Até que ponto devemos ficar preocupados"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});