Uma pesquisa aponta que 67% das brasileiras desconhecem como está sua saúde reprodutiva e se têm alguma disfunção nessa área, independente de estarem tentando engravidar ou não. Tal número diz respeito especialmente a faixa etária dos 30 aos 34 anos, com 68% das participantes. Os dados são de estudos feitos pela Famivita com 2.100 brasileiras este ano.
Check-up em relação à saúde fértil é menor especialmente na faixa etária que vai dos 25 aos 29 anos, com 62% das entrevistadas Foto: Freepik/Divulgação/ND
O desconhecimento da saúde não é um caso isolado de mulheres. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 70,6 milhões de pessoas não realizaram check-up em 2021 no Brasil.
Não acompanhar a saúde regularmente pode trazer consequências, principalmente quando se trata de saúde reprodutiva feminina. Entretanto, 62% das brasileiras não acompanham a sua saúde fértil regularmente, diz o estudo. O número diz respeito principalmente a faixa etária dos 25 aos 29 anos, com 62% das participantes. Já no que concerne mulheres dos 35 aos 39 anos, os dados coletados alcançaram 58%.
Estudo mostra dados da saúde reprodutiva feminina no Brasil – Foto: Famivita/Divulgação/NDDe acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), um casal pode se considerar infértil quando está há 12 meses sem utilizar métodos contraceptivos e não obtêm a gestação. Contudo, 61% das mulheres no Brasil desconhecem essa informação e 49% delas não têm ciência de que um em cada seis casais sofre com infertilidade nos dias atuais, aponta o estudo.
Por estados m2eb
As informações obtidas por estado revelaram que no Distrito Federal, 18% das mulheres faz exames com regularidade para saber como está a capacidade reprodutiva, contra 75% em Roraima. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, 45% e 41% delas respectivamente, afirmaram fazer consultas frequentes a esse respeito.
No Acre, 47% das mulheres sabem como anda sua saúde reprodutiva, seguido pelo Rio Grande do Norte e Tocantins, respectivamente com 43% e 42%.
Em São Paulo o percentual foi de 38% e, no Rio de Janeiro, de 35%. Já no Espírito Santo e no Distrito Federal os resultados obtidos alcançaram 34% e 27%, respectivamente.
