Uma equipe de reportagem foi agredida, na manhã desta sexta-feira (6), por manifestantes que estavam em um acampamento em frente ao Comando da 4ª Região do Exército em Belo Horizonte (MG).
Jornalistas foram agredidos por manifestantes em Belo Horizonte – Foto: @jornalistasdeminas/Reprodução/NDAs imagens que foram gravadas mostram a hostilidade e agressão contra jornalistas que estavam cobrindo a ação de desmobilização dos manifestantes. Além da equipe do jornal O Tempo, um cinegrafista da Band também foi agredido.
Em um dos vídeos, uma mulher que carregava uma bandeira do Brasil derruba o celular de um profissional. Em seguida, o grupo tenta derrubar um cinegrafista e atinge outro jornalista com socos e chutes. De acordo com informações do R7, os envolvidos ainda não foram identificados.
Assista o vídeo:
Em nota, a Polícia Militar afirmou que “permanece com guarnições na avenida Raja Gabaglia realizando o policiamento preventivo em apoio às ações da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte”.
Operação da prefeitura desmontava acampamento
A prefeitura de Belo Horizonte realizou, na manhã desta sexta-feira, uma operação para desmontar o acampamento dos manifestantes em frente ao Comanda da 4ª região do Exército, na avenida Raja Gabaglia, no bairro Guiterrez, na região Oeste da capital mineira.
A operação foi realizada pela Guarda Civil, com apoio de agentes de fiscalização. Segundo o R7, os guardas informaram que a operação de desmonte era planejada pela prefeitura e o estopim para a execução foi a agressão a um fotógrafo de um jornal local, na última quinta-feira (5).
“Não podemos tolerar essa escalada de violência”, escreveu o prefeito Fuad Noman (PSD) em um comunicado divulgado após o início da operação.
Meu pronunciamento sobre a operação de desobstrução da Avenida Raja Gabaglia realizada hoje pela Prefeitura de Belo Horizonte. pic.twitter.com/PzhpthB3uR
— Fuad Noman (@fuadnoman) January 6, 2023
A orientação da prefeitura foi a remoção imediata de equipamentos, mobiliários e produtos que estivessem ocupando a via pública. Para tomar a decisão, o Executivo alegou que se baseou no Código de Posturas do Município.
Os manifestantes estavam acampados no local desde o dia 30 de outubro, quando ocorreu o segundo turno das eleições de 2022, que terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).O grupo contesta o resultado.
*Com informações do R7
