Simpatizante do nazismo desiste da candidatura em Pomerode 5r61u

Expulso do PL, onde exercia cargo na direção municipal de Pomerode, candidato irador do nazismo ficou sem partido e desistiu da disputa para vereador em 2020

O Professor Wander (PL), que era candidato a vereador em Pomerode, no Vale do Itajaí, desistiu da disputa. Expulso do partido onde tinha cargo de direção, Wander teve a candidatura inviabilizada.

A polêmica em torno da candidatura se deu por conta da ligação de Wander com o Nazismo. Em 2014, a polícia civil encontrou o desenho de uma suástica no fundo da piscina da casa dele.

Em 2014, a Polícia Civil encontrou uma suástica na piscina da casa do agora ex-candidato a vereador em Pomerode, professor Wander – Foto: Reprodução/TV RecordEm 2014, a Polícia Civil encontrou uma suástica na piscina da casa do agora ex-candidato a vereador em Pomerode, professor Wander – Foto: Reprodução/TV Record

No dia 8 de outubro, a Justiça Eleitoral identificou um registro de desfiliação partidária feito “a pedido do eleitor”, contra a candidatura de Wander. Na consulta aos registros oficiais do sistema, no entanto, não havia registro da desfiliação.

Por isso, na quinta-feira (15), o Juiz do cartório Eleitoral de Pomerode, Bernardo Augusto, enviou uma intimação ao candidato pedindo informações sobre sua filiação partidária. No documento, ele fixou o prazo de 72 horas para o candidato explicar sua situação partidária no PL.

A carta de renúncia 1z5t1z

Sem partido, o candidato Wander Antonio Pugliese não teve outra opção, a não ser renunciar à candidatura. Na carta de renúncia, escrita a punho e datada de 18 de outubro – último domingo – Wander fala sobre a renúncia de filiação no PL, o desligamento do cargo de vogal na executiva do partido e afirma que renuncia, também, à candidatura de vereador.

Segundo ele, a candidatura deverá ser ocupada por um suplente. O ex-candidato pediu desculpas pela confusão criada e disse que ao enviar outra carta à Justiça Eleitoral – em 8 de outubro – estava “pressionado pela forte campanha midiática de difamação”.

Em nova carta – enviada em 16 de outubro – disse que lhe “tocava uma reação de enfrentamento” e que “ambas foram assinadas no fragor dos ânimos”. No desfecho da carta de renúncia, Wander diz que sua decisão é definitiva e irrevogável.

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